Pokémon Olimpus: Prólogo - 2ª Parte
Releia: Prólogo - 1ª Parte
Do Universo ao Olimpus
Arceus
tinha agora em seu poder três dimensões livres da ação do tempo e do espaço.
Contínuas e eternas. Praticamente as mesmas essências do Plano da Eternidade, sozinhas não tinham muita utilidade mas, quando unidas, sua energia tinha potencial de criar um vão de ligação entre os
dois planos de existência. E assim foi feito para o desconhecido ser
desbravado. Enquanto Epiros se
distraía passeando pelo planeta, Arceus
uniu as três dimensões e o resultado foi o esperado... Entretanto, sua chegada
foi recebida com hostilidade por Eternus,
que até então observou tudo o que foi feito e tinha temor da presença daquele
poderoso invasor. Antes mesmo de algum diálogo ser estabelecido uma destruidora
batalha foi travada, mas os combatentes tinham poderes equivalentes, ao menos
enquanto cada um permanecesse em seus domínios. Eternus na eternidade e Arceus
no vão criado pelos seus poderes unidos as suas três dimensões.
Não demorou
muito para ambos notarem quais eram suas fraquezas. E sem vacilar, Arceus utilizou seus "mil braços" para arrastar Eternus para fora do Plano da Eternidade, fechando o vão
criado pelas três dimensões. Como Arceus, o Pokémon Eternidade tinha força o suficiente para impedir o ocorrido, fazendo que entrassem num "cabo de guerra" sem fim, porém a mesma curiosidade que fez o Pokémon Supremo buscar o Plano da Eternidade fez com que Eternus fosse tragado pelo Plano da Vida... onde tudo se transforma, nada é para sempre, diferente do "vazio" de seu plano de existência... Contudo, Eternus
agora estava nos domínios de Arceus, e
uma desvantagem perceptível foi estabelecida naquele momento.
Embora Eternus tenha sido retirado de seu
plano, não apenas ele veio, mas parte de seu Érebo foi tragado para o Plano
da Vida. Sutilmente o Érebo
começou a ser atraído por Eternus,
que logo compreendeu que naquele plano poderia utilizar sua energia produzida
como um "combustível". Sua aparente desvantagem agora poderia ser
usada ao seu favor. Apesar disso, naquele instante mesmo com um bônus de energia, os poderes de Eternus ainda eram insuficientes para derrotar Arceus. Porém, o poder
gerado pelo Érebo aumentava cada vez
mais, à medida que era absorvido pelo Pokémon
Eterno. Arceus percebia e temia
que logo os poderes de Eternus
pudessem superar os seus. Ele agora compreendia esse poder e concluiu que Eternus, juntamente com seu Érebo eram perigosos para sua existência
e consequentemente para suas criações.
A decisão de Arceus era destruir seu rival, mas mesmo
em desfalque naquela ocasião, os poderes de seu inimigo só cresciam. Sua
resistência era notável. A dedução lógica de Arceus foi usar tudo o que podia de seus poderes para aprisioná-lo, selá-lo,
separando de vez Eternus de sua energia
obscura. O Pokémon supremo convocou suas três dimensões, mesclando-as aos seus
poderes, combinando as quatro poderosas essências de poder. Diversos feixes de
luzes cobriram Eternus, comprimiram
seus poderes e o isolou de seu Érebo.
No Plano da Vida, a energia utilizada por Arceus era tão grandiosa que envolta do Pokémon Eterno comprimiu
tanto seu corpo metálico que o que restou, foi apenas um monumento colossal para lembrar o rival do Pokémon Supremo (Num futuro muito, muito distante, essa recordação material ficou
conhecida como “Eternal Monument”
pelos habitantes da região de Olimpus). Eternus,
o Pokémon Eternidade, ficaria nessa prisão perpetuamente e três gemas formaram as chaves de sua liberdade. Cada
gema representava uma dimensão do Plano
da Vida. A Aqua Cristal
representava a Dimensão do Oceano, a Charge Cristal a Dimensão da Tempestade e a Hollow
Cristal a Dimensão do Submundo.
Todavia, apenas Eternus fora selado, o
Érebo ainda ficou condensado no
entorno do local, porém inútil sem um catalisador.
Arceus
mesmo desgastado tentou, mas foi em vão controlar aquela energia escura. Ele já
compreendia que mesmo com seu poder total nunca conseguiria manipular o Érebo, mesmo em seu plano. Assim, ele decidiu usar uma onda de poder para dissipá-la. O Érebo
espalhou-se de maneira que nem ao menos sua cor era percebida. Contudo, ela
ainda existia e Arceus podia
senti-la. Mesmo que inutilizada ela sempre iria existir no seu plano de existência... O Plano da Vida.
Epiros
escondido observou toda a batalha que aconteceu em seu lar. Ele não sabia o que
ou quem era aquele gigantesco Pokémon que surgiu diante de si, e que atacava Arceus, seu “criador”. Ele não entendeu nada do que aconteceu naquele momento da batalha, mas de alguma maneira
experimentava algo novo, nunca antes sentido por ele: O medo, o receio... algo novo - o temor!
Depois de finalizada a
batalha, Epiros foi ao encontro de
seu criador. Arceus explicou e o
convenceu do perigo que o Pokémon
eternidade representava. Após isso, o
Pokémon Supremo era enxergado com ainda mais admiração pelo pequenino
Pokémon. Arceus persuadiu Epiros para criarem
"guardiões" de suas criações dimensionais. Assim, eles nunca
precisariam preocupar-se com possíveis “invasores” como Eternus. Todavia, Arceus
já estava esgotado, seu papel foi pequeno mais essencial para criação de seus guardiões.
Assim, Epiros teve de modelar grande
parte da essência de cada uma de suas criações conjuntas para criar os
guardiões do planeta.
Para cada uma das três
dimensões foi criado um guardião, que por sua vez também seriam sentinelas do
selo de Eternus. Phandes seria a sentinela da Dimensão
do Submundo, Levidon, a sentinela
da Dimensão do Oceano e o Stormus seria a sentinela da Dimensão da Tempestade. Alguns anos mais
tarde, o próprio Tempo recebeu Dialga como guardião, o Espaço recebeu Palkia e o Mundo Reverso,
Giratina. Para o Céu, Rayquaza seria o
guardião responsável. Da Terra o
responsável seria Groudon e o Mar, Kyogre.
Regigigas seria o guardião encarregado
de separar os domínios da Terra,
gerando toda uma diversidade de ambientes. Neste momento a vida propriamente
dita começou a surgir no planeta, pois os Mew
respiravam pela primeira vez, através da criação conjunta de Epiros e Arceus, eles foram os
ancestrais de todos os Pokémon não lendários. Zygard foi criado para ser o responsável de manter o equilíbrio
entre seres bióticos e abióticos e o Dragão
Original seria responsável por guiar os seres vivos frente à verdade e seus
ideais. E por fim, mas não menos importantes, Deoxis foram criados para vistoriar toda a imensidão do universo...
O Plano da vida estava seguro.
Arceus estava ainda mais enfraquecido e desgastado, por conta dos acontecimentos dos últimos anos; os efeitos da batalha contra Eternus, o desgaste de energia fornecendo matéria-prima para a criação de seu universo e principalmente de seus "guardiões". Diante disso, o Pokémon Supremo, resolveu deixar o planeta e voltar para o vácuo do universo e assim recuperar suas forças. Processo que poderia levar milênios. E assim decidiu...
Num belo dia, enquanto Epiros estava distraído Arceus aplicou seus poderes no pequenino, adormecendo-o encapsulado numa bolha de poder estática no tempo. O Pokémon Primordial contemplou suas criações por um breve momento e refletiu... Ele deixaria o Primeiro Sentimento como responsável por zelá-las.
Arceus partiu... pouco tempo depois a bolha se desfez e o pequenino Epiros despertou. Ele já não sentia mais a presença de seu criador, mas de certa forma aceitava o ocorrido naquele momento. Contudo, sem a companhia do Pokémon Supremo, Epiros, um ser puro e inocente, era um alvo fácil para os males que residiam no mundo...
Do interior, da essência do Primeiro Sentimento, aquela sensação de temor retornava e pouco a pouco cresceria...
...Continua.
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Revisão: Rafha
Postado por
Walisson - Desenhista
às
08:00 em 03/04/2016
Sobre Walisson - Desenhista
24 anos, Montes Claros - MG. Mestrando, Pesquisador, Biólogo e trilhando os rumos da Ciência. Tem como hobby desenhar Pokémon e por esse motivo, é Desenhista da Pokémothim. Preferia os tipos Grass e Bug, mas o tempo o convenceu que todos os tipos tem sua importância, principalmente os Poison... Faz parte da equipe de criação da Olimpus Dex. Adora aprender sobre as características e influências que levaram a criação de cada Pokémon.
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