Revisitando Pokémon Diamond & Pearl 10 anos depois
Pokémon Diamond e Pokémon Pearl foram um dos jogos que mais aproveitei da franquia Pokémon, embora não fossem os meus primeiros. A quarta geração em específico foi uma geração que vivi muito, desde acompanhar o anime até as últimas notícias do momento. Foi um período de transição da minha vida, início da adolescência e por conta de tantos amigos que fiz jogando e por todas as experiências que juntei. Senti que, 10 anos depois, seria uma boa hora para revisitar o jogo, com um olhar mais crítico. Eu decidi por jogar a versão Diamond, pois queria avaliar os jogos base da geração 4 e não a versão mais refinada e polida que foi o Platinum. Optei pela Diamond por ter maior afinidade com o Dialga e com seus poderes, afinal, quem não gostaria de ter um monstrinho que domina o tempo do universo?
Nesse novo capítulo da saga Pokémon, começamos como um (a) jovem treinador (a) da cidade de Twinleaf. Em um certo dia, você e seu vizinho se esbarram com o professor Rowan e seu assistente (Dawn ou Lucas, dependendo de sua versão) que, após um ataque de Pokémon selvagens te dão seu primeiro Pokémon em Sinnoh. Toda a composição da cena, onde você ganha seu monstrinho e ambos se ajudam para conter uma ameaça é realmente muito boa e acaba fortalecendo os laços com o Pokémon que você escolhe. Uma ideia já explorada na geração anterior, mas que não ficou desgastada. Nesse momento podemos optar por Turtwig; Um pokémon do tipo grama que evoluirá em um tipo terra/grama; Chimchar, Um Pokémon do tipo fogo que evoluirá em um tipo fogo/lutador e, por fim: Piplup, um Pokémon de água que evoluirá em um tipo água/metal. São três opções que eu particularmente amo e não consigo me decidir nunca, embora meu favorito sempre vá ser o Piplup, todos os outros moram em meu coração. Não deu outra, acabei por pegar os três! Fui reiniciando o jogo e passando os iniciais a um amigo, depois levei os três comigo. Toda essa apresentação, ou seja, a forma como o jogo chega a você e lhe propõe que o jogue, é fantástica, entretanto bem, mas bem, lenta.
Logo no começo da trama, os problemas de ritmo são os maiores e mais aparentes defeitos que vemos. Tudo é lento e calmo de mais, é como se sentíssemos de perto o quão bucólico é o sudoeste de Sinnoh e a cidade Twinleaf. Embora o jogo corra na mesma velocidade, mesmos frames por segundo, que seus antecessores. A engine a qual o jogo foi construído em cima é lenta naturalmente e isso fica mais evidente ainda em Platinum, Heart Gold e Soul Silver que compartilham desse defeito. Eu não sei exatamente o motivo, mas é um pé no saco muitas vezes.
É no departamento gráfico onde o jogo realmente brilha no seu início. Embora a evolução gráfica não seja muito visível para muitos, na época em que vi aquele jogo pela primeira vez, tão acostumado com o mundo bidimensional de Emerald, minha cabeça explodiu. Edifícios e encostas com profundidades, sprites muito mais detalhados, animações muito bem feitas e fluídas; Tudo isso era muito bonito de ver no início da vida do Nintendo DS e até hoje, envelheceram muito bem. Mas nem tudo são flores, nosso sprite (quando mostrado de frente em batalha) e de muitos treinadores são feios e feitos de formas erradas, muitas vezes alguns layouts são feios. Isso foi concertado posteriormente, mas era bem feio. Mas no geral, as texturas são de boa qualidade, os sprites bonitos e detalhados e tanto suas animações quanto as dos
ataques são sensacionais e muito bem feitas.
Olhe esses gráficos! |
Dupla Perspectiva
Por ter saído no Nintendo DS no começo de sua vida, o jogo acaba se comprometendo a fazer um bom uso da tela de toque do portátil. E Pokémon Diamond e Pearl conseguem isso em partes, visto que o jogo possui uma série de finalidades para a segunda tela do Nintendo DS. E eu fiz questão de jogar todas novamente.
As primeiras funcionalidades da tela inferior que temos no jogo é justamente a nova HUD de batalha, que mudou e muito a forma de se jogar Pokémon. Hoje em dia é muito difícil de se jogar Pokémon sem uma segunda tela. Assim como em jogos como Zelda, a segunda tela ajudou muito na navegação dos menus do jogo, é tudo mais rápido e prático. Entretanto, não temos foco na tela de baixo o tempo todo, fora das batalhas ela é praticamente inútil. Entretanto, existem muitos minigames dentro de DP que usam muito a tela de toque. Um bom exemplo é o minigame de fazer poffins, na cidade Hearthome. Infelizmente, ele não funciona tão bem quanto deveria mas ainda sim é divertido. Para mim, o melhor minigame que usa a tela inferior do DS é o de mineração no undergound de Sinnoh. Nesse modo de jogo, somos colocados no subterrâneo da região de Sinnoh, a localização em que vamos descer depende da localização na superfície acima. Se estivermos em modo wireless, ou seja, com outras pessoas próximas também no undergound, podemos encontra-las lá e falar com elas. Aqui também funciona o sistema de secret bases, que retorna um pouco diferente. Toda a jogabilidade nesse modo de jogo foca na tela de baixo, nosso personagem vai para a tela de baixo e temos que usar a caneta para explorar os caminhos subterrâneos. Muitas vezes, nesse minigame, você vai se deparar com obstáculos e buracos nas paredes, nesses você poderá escavar e encontrar desde fósseis até itens raros, como plates de Arceus. Eu simplesmente amo esse minigame e passei umas boas horas nele, o problema é que nas versões Diamond ou Pearl, só existe um fóssil que você pode achar, pelo menos no início do jogo, o que deixa tudo muito tedioso no fim das contas.
Edit: Falando em minigames, o tonto aqui chegou até mesmo a testar a lendária habilidade ''Chatter'' do Chatot, exclusiva para a versão Diamond e Pearl e, removida eventualmente, esse ataque permite que o jogador grave sua voz de forma que pareça que o Chatot te imita. Eu fiz o meu falar ''Kono Dio Da!!'' Não funcionou muito bem, mas quem pegou a referência pegou.
E acima, por toda Sinnoh, você encontra vários tubos de ventilação que segundo NPCs são os tubos de ventilação que fornecem ar ao subterrâneo de Sinnoh. É um detalhe pequeno, mas é impressionante como esses detalhes fazem o mundo do jogo parecer tão vivo, rico e orgânico. Sinnoh é um prato cheio para quem gosta de Pokémon. Todos os monstrinhos dispostos no jogo estão em habitats bem pensados para os mesmos, alguns são raros e apenas encontrados em locais específicos. Temos também uma série de ''monstrinhos secretos'' apenas possíveis de se obter via alguns métodos dentro do jogo. Driffloon que aparecem toda sexta-feira no Valley Windworks, atraídos pelas correntes de vento que ali sopram, Munchlax, Combee e Aipom que aparecem para o jogador nas árvores onde é possível deixar um pouco de mel de isca e Spiritomb, que aparece apenas se o jogador completar uma missão no subterrâneo e encontrar sua tumba secreta próxima a cidade de Solaceon, são alguns dos exemplos de como Sinnoh é viva e o ambiente ao seu redor é construído de forma a proporcionar essa sensação.
O ciclo de dia e noite retorna em Diamond e Pearl, dando ainda mais vida a Sinnoh. Cada hora do dia tem um tipo de iluminação diferente, além de músicas diferentes. É como se Sinnoh tivesse ciclos reais de tempo, isso também afeta drasticamente os monstrinhos que vão aparecer pela região. Até hoje isso é utilizado nos games, embora a iluminação hoje em dia esteja bem mais simplificada. Em Sinnoh, até as luzes das cidades apagam ou acendem, dependendo do dia.
O meu maior problema ao navegar pelas rotas de Sinnoh é que a frequência com que aparecem Pokémon selvagens é absurdamente alta, se comparada com jogos anteriores e até mesmo posteriores. Também existe uma necessidade extrema de HMs de forma que todo o seu time tenha que ser focado em HMs, o que torna obrigatório usar um monstrinho apenas para os HMs principais, limitando suas opções de montar um time decente. Isso me incomoda de mais, existem HMs que são praticamente inúteis, como Defog que só é usado uma ou duas únicas vezes em todo o jogo. Por algum motivo o surf tem uma velocidade abominavelmente lenta e chega a ser maçante se locomover por água em Sinnoh. Felizmente, não é tão necessário quanto na geração anterior. A impressão que tenho é que esse foi o ponto máximo do uso dos HMs, não de uma forma positiva mas, jogando Diamond e Pearl hoje, eu agradeço de joelhos a Game Freak por nos trazer o Poké Ride em Alola, permitindo agora que foquemos nossos times ingame em batalha e não mais em técnicas para que o jogo avance.
Um Driffloon pronto para ser capturado |
Fora isso, as rotas do jogo são realmente bonitas e bem estruturadas. Eu não posso dizer que o jogo não tem um bom level design. As rotas em Sinnoh são longas e cheias de obstáculos, o que ressalta aquela sensação de viagem que citei anteriormente. Em cada nova cidade é importante se preparar e juntar equipamentos para seguir em frente por mais uma longa caminhada. E, eu gosto de como o jogo não torna isso maçante a ponto de te cansar. Sempre tem um ponto de descanso nas rotas, uma casa onde ofereçam repouso aos seus monstrinhos ou até mesmo uma pequena cidade. A maioria das rotas tem muito o que explorar e o que fazer. Temos por exemplo a Pokémon Mansion entre Hearthome e Pastoria, os três lagos de Sinnoh, (Verity, Valor e Acuity) além de cavernas, encostas, e principalmente treinadores prontos para nos derrubar. A rota que mais me ''castigou'' foi o caminho até a cidade Snowpoint, onde começa uma nevasca e a neve até o pescoço nos impede de caminhar. Ela é particularmente difícil pois já viemos de dentro do Monte Koronet, cheio de monstrinhos nos atacando a todo momento e, embora o Monte Koronet não seja particularmente desafiador, ele é um labirinto onde temos de ficar atentos. Após isso, enfrentamos um longo caminho de neve, cheio de treinadores e se não bastasse as intemperes, o terreno também não ajuda muito. A rota em si, só não é pior pois temos uma cabana no meio do caminho que cuida dos nossos monstrinhos. Esse tipo de level design é ótimo, principalmente em RPGs como Pokémon. Infelizmente, hoje em dia esse tipo de conceito parece ter se perdido na série, é difícil ver isso na sexta ou sétima geração.
Para mim, um defeito com o level design do mapa de Sinnoh e como ele é construído é que, embora haja muita exploração envolvida em zerar Pokémon Diamond ou Pearl, o jogo não encoraja muito isso, dando saídas fáceis e rápidas para a maioria das dungeons e rotas. Um dos maiores exemplos disso é a Victory Road, que não é nem um pouco desafiadora, tão pouco extensa, embora haja muita coisa lá dentro para explorar. Depende mais da força de vontade do jogador e o quão empenhado no jogo ele está.
Emendando no desafio, a dificuldade do jogo é no mínimo interessante. Na maior parte do jogo ela é muito bem equilibrada, é claro, se você não entende nada de RPGs, muito menos de Pokémon, o jogo vai te dar uma surra do início ao fim. É importante nivelar seu time conforme os oponentes que se enfrenta. Até o último ginásio isso funciona muito bem, mas a partir da liga Pokémon, a Elite 4 é absurdamente overlevel, eu cheguei com meus Pokémon na liga no nível 50 e Cynthia tinha Pokémon próximos ao nível 70. Ou seja, o grinding se faz necessário. Mas caso você não queira esperar, montar uma estratégia boa, ou apelar para itens de cura, pode ajudar. De qualquer forma, o desafio da liga Pokémon é real e é divertido, mesmo que possa envolver um pouco de grind. A I.A dos elite 4 é absurda, eu fiquei abismado como consegui derrotar eles numa época em que eu nem tinha noção de golpes físicos e especiais. Comparado a hoje, é impressionante como esse fator praticamente sumiu nos jogos atuais.
Aeron, Bertha, Flint e Lucian. Os 4 ''reis'' de Sinnoh. |
Pokémon nunca teve uma historia digna de uma obra de Camões, mas ainda sim, Pokémon Diamond e Pearl entregam uma proposta interessante, mas não foge muito do básico, mesmo com todo o potencial. Eu gosto como a equipe galatic é tratada nesses jogos, eles são a primeira equipe vilã Pokémon a realmente ameaçar o mundo, na verdade, todo o universo. Embora seus visuais sejam bizarros, suas motivações são psicopáticas e, em muitos momentos do jogo somos levados a crer que até mesmo experiências malignas contra Pokémon foram cometidas pelos mesmos. Cyrus, seu lider, é um homem frio e niilista, que acredita que os fins justificam os meios. Usando o trio lendário de Sinnoh, Cyrus tenta capturar um dos lendários (depende de sua versão) e com ele manipular o tempo-espaço e criar o seu próprio universo. Cabe ao protagonista impedi-lo enquanto, claro, treina para se tornar o melhor treinador da região de Sinnoh.
O que realmente fica em destaque em Diamond e Pearl são os personagens, todos icônicos e carismáticos. Desde nosso rival, até cada um dos lideres de ginásio e membros da liga Pokémon. O próprio Cyrus é um ótimo vilão e seus comandantes também. Pela primeira vez, a franquia quis trazer personagens mais profundos e focou muito bem em lhes dar personalidade. Sem falar que Cynthia é uma das, se não a mais, popular campeã de toda a franquia, reaparecendo diversas vezes depois em Unova e agora em Alola, na Battle Tree. Se você ler bem os diálogos e explorar bem o jogo, descobrirá que a maioria dos personagens possuem uma história de fundo, o que é ótimo. Então, recomendo muito jogar se você está interessado nos personagens. Hoje em dia o foco nos personagens é constante e, em Alola, temos personagens mais profundos e carismáticos ainda! É importante lembrar que isso começou, de fato, em Sinnoh.
Além disso, um ponto absurdamente elogiado em Sinnoh são os desenhos dos Pokémon e como eles se encaixam no ambiente ao redor. Em DP, a Pokédex é vasta e variada, muito bem aplicada a ambientação do jogo. Sinnoh introduziu um número grande de novas evoluções e pré evoluções de monstrinhos já existentes, aumentando o número deles a 493. Entre meus preferidos estão Glaceon, Honchcrow, Buizel, Staraptor, Empoleon... O número de Pokémon lendários também é grande em Sinnoh, devido em grande parte, ao apelo mitológico desses games que se propuseram a explicar o início do universo da série. Temos uma boa parte deles vindos de eventos especiais da Nintendo, que são extremamente divertidos e adicionam um extra incrível no jogo, como localidades novas e até NPCs e dialogos novos. Inclusive, um evento descartado do Arceus e uma locação específica para esse evento toda escondida dentro do mapa do jogo. Atualmente impossíveis de se obter, ainda sim essas localizações são interessantes, destaque para Shaymin e Darkrai que foram lendários com um plot interessante dentro do jogo, cada um contendo uma história precedendo sua captura. Para mim, um dos elementos que mais me entristece em faltar nos jogos atuais, onde todos os eventos são apenas de recebimento dos monstrinhos. Um legado que poderia ter sido deixado por DP... A maioria desses eventos especiais eram destravados por itens exclusivos, alguns obtidos em localidades no mundo real, outros por internet.
O Nintendo DS foi o primeiro portátil da Nintendo com conexão wi-fi que permitia que pudéssemos jogar online com o mundo todo. Infelizmente, a rede online do Nintendo DS foi desativada em 2014 e não pude testar suas funcionalidades on-line, mas pelo que joguei da época, ela funcionava bem mesmo com baixas conexões. Algumas funções foram adicionadas como o GTS, uma estação global de trocas que existe até hoje nas versões mais recentes, além de boa parte das funções online que conhecemos hoje no 3DS. E para bom ou para ruim, desde então Pokémon se tornou uma série muito mais globalizada e esses efeitos ecoam até hoje na franquia. É claro que, em DP as mecânicas online eram muito mais arcaicas e até mesmo dependiam de locais físicos no jogo.
Por fim, o departamento de áudio do jogo é... Controverso. Algumas músicas são excelentes, outras são definitivamente esquecíveis, outras até incômodas. Dando um exemplo de alto e baixo, uma música excelente do jogo é a da rota 210, que para muitos ficou conhecida como uma música que apareceu muito no anime. Já a música da liga Pokémon é lenta, tocada em notas agudas e incômodas. Em contrapartida, o tema de Cynthia, tema de luta contra lendários e lideres de ginásio são de altíssima qualidade, um ponto alto de inspiração de Ichinose, o compositor da série. As músicas em Sinnoh tem um tom épico, de música clássica, alguns tons de piano e poucos instrumentos como guitarra. Nada mais justo, para um jogo onde confrontamos os mitos do universo Pokémon. De resto, todos os efeitos sonoros do jogo estão bons e até mesmo os sons dos Pokémon são ótimos, diferentes de todo o resto da série, com sua própria pegada.
Conclusão
Quando terminei Pokémon Diamond, percebi que o tempo passou muito rápido e Pokémon evoluiu de mais. Mas honestamente, é muito mais proveitoso jogar a versão Platinum. Que é muito mais polida e agradável. No fim das contas, DP foi o pontapé que o DS precisou, se tratando de Pokémon, mas é uma versão muito inferior e defeituosa, se comparada com Platinum. Ainda sim, sólida e divertida de se jogar, principalmente se for num hardware original, (DS, 3DS) onde podemos aproveitar muito mais os minigames que utilizam a tela tátil do DS, além de outros fatores que foram planejados para as duas telas. Eu fecho o jogo com aproximadamente 50 horas, depois de explorar bem o jogo e suas funcionalidades extras, mas não cheguei a fazer muito grind.
Pokémon DP foram os embriões do que a jogatina de Pokémon no 3DS se tornaria futuramente. Hoje em dia, é impossível pensar em Pokémon sem algum dos elementos implementados em DP. Seu ótimo level design, personagens carismáticos e mundo extremamente vivo e orgânico, fazem desses jogos excelentes capítulos da franquia que, mesmo não tão polidos, fizeram a sua parte na série. Eu sinceramente vou guardar esses jogos para sempre no coração e, espero que você treinador que anda entediado e quer alguma aventura divertida, se aventure por Sinnoh, garanto que não vai se arrepender!
Por enquanto é só! Até a próxima e boas batalhas!
Postado por
Julius_Blaze
às
09:10 em 10/08/2017
Sobre Julius_Blaze
Que delícia de texto. Eu acho Sinnoh bem gostosa de jogar (só peguei Platinum mas foi bem prazeroso) porém eu torço o nariz para essa geração por uma questão bem pessoal: o design dos pokémon. Além de metade da dex ser de evoluções e pré de pokémons antigos,alguns designs não são tão bacanas. Pessoalmente achei bem desnecessária e feias a maioria dessas evoluções (Magmortar,Magnezone,Tangrowth,Probopass entre vários outros). A variedade em Hoenn foi maior (a hora de puxar sardinha pra minha região favorita hahaha <3) Outra coisa foi a quantidade de lendários,muitos deles para um jogo só que inclusive Unova fez um pouco pior mas enfim. Acho que Darkrai e Cresselia poderiam ser aproveitados por exemplo em um lançamento bem futuro de versões como Pokémon Nightmare e Pokémon Dream (?) Shaymin e Heatran mesmo caso,e o Regigigas,bem eu nem vou entrar nessa questão xD
ResponderExcluirComo eu disse,é a famosa questão do gosto,eu adoro Sinnoh e concluiu muito bem a história dos mitos,mas Arceus bem que poderia ter uma aparência mais imponente né? lol