Análise Completa da Liga Alola
Para o segundo post desse especial de despedida, concluindo essa cobertura da Liga Alola, é hora de analisar a conferência como um todo e debater alguns temas específicos a respeito do assunto.
CERIMÔNIA DE ABERTURA
Logo após as inscrições, realizadas no turno da noite, o Professor Nogueira dá as boas-vindas aos participantes, e um banquete é disponibilizado para todos os envolvidos na liga, incluindo os Pokémon dos treinadores. Em seguida, acontece a explicação, feita pelo Real Mascarado, de como funcionará a rodada preliminar, com a apresentação do sistema de Batalha Real dentro do evento.
ETAPAS
Preliminares
Preliminares
Nessa fase, é possível identificar todos os rostos familiares que se inscreveram para a liga, além dos seis protagonistas humanos, o que faz dessa a conferência com a maior quantidade de participantes conhecidos, sendo eles: Acerola, Alachu, DJ Léo, Fábio, Gabriel Carvalho, Gladio, Guzma, Hibi, Hiroki, Jamesio (James), Jessina (Jessie), Kahili, Luan, Magma Louco, Mestre Pescador, Olavo, Pluméria, Poli, Sr. Elétrico, Túlio, Yasmin e Zipp.
Assim que os treinadores se acomodam no estádio, o Professor Nogueira agradece aos participantes e dá início ao evento. Então, o comentarista Caster apresenta os quatro Kahunas com o papel de juízes: Lélia, Neves, Olívia e Pandam. Simplificadamente, 151 treinadores competem nessa fase introdutória, sob a supervisão dos 4 juízes, com apenas 16 deles passando para a próxima etapa, sendo possível acompanhar o número de presentes no estádio por um tela. Enquanto ocorre uma contagem regressiva, de 43 segundos, todos os participantes devem liberar um único Pokémon para o acompanhar nessa Batalha Real, que é iniciada e finalizada ao som de fogos de artifício.
Positivamente, as preliminares já deram uma boa introdução de como seria a participação da Equipe Skull no anime, por meio da ambientação desagradável criada entre Guzma e Nogueira, além de os capangas, liderados por Pluméria, ferirem propositalmente o Eevee do Luan para que não pudesse possivelmente atrapalhar o vilão nas próximas fases, já que é o Pokémon mais forte do treinador que era a grande aposta de vencedor da liga.
Ainda sobre equipes, a Equipe Rocket tentar fugir o máximo possível, apesar de covarde, foi muito inteligente da parte deles, para garantirem o seu progresso na liga. Além disso, os seis protagonistas se ajudaram bastante, algo muito positivo para que todos pudessem alcançar a próxima fase, incluindo o rival Gladio, que se recusou a lutar com Ash sob a promessa de se enfrentarem mais adiante, sendo esse um detalhe crucial para o desenrolar da trama. Vale destacar também que os que tiveram um maior desempenho, no que diz respeito à quantidade de eliminados por eles, foram, respectivamente: Luan (8/9), Ash (6) e Kiawe (4/5).
Por outro lado, as eliminações foram muito rápidas, com a maioria dos Pokémon sendo derrotados ao receber somente um ataque, além de treinadores que deveriam ser muito fortes terem sido desclassificados nessa etapa, enquanto outros menos relevantes passaram, como podemos apontar a Kahili derrotada e o Gabriel Carvalho classificado para as oitavas de final. Outro ponto negativo foi o apagamento de muitos personagens, como o Hibi, a Yasmin e, novamente, a Kahili, os quais poderiam ter mostrado ótimas estratégias já nesse início.
Por fim, a participação da Acerola e da Kahili na liga já indicavam a não existência da Elite 4 em Alola, algo que viria a ficar mais evidente depois. Isso pode se explicar por a liga ter sido recém-criada, então, o Professor Nogueira não tinha uma noção tão concreta de quem seriam os quatro mais fortes treinadores para ocuparem o cargo, exceto se definisse os Kahunas como tais. Ainda assim, o Marcos, Elite do tipo Metal, poderia ter feito alguma participação também.
Assim que os treinadores se acomodam no estádio, o Professor Nogueira agradece aos participantes e dá início ao evento. Então, o comentarista Caster apresenta os quatro Kahunas com o papel de juízes: Lélia, Neves, Olívia e Pandam. Simplificadamente, 151 treinadores competem nessa fase introdutória, sob a supervisão dos 4 juízes, com apenas 16 deles passando para a próxima etapa, sendo possível acompanhar o número de presentes no estádio por um tela. Enquanto ocorre uma contagem regressiva, de 43 segundos, todos os participantes devem liberar um único Pokémon para o acompanhar nessa Batalha Real, que é iniciada e finalizada ao som de fogos de artifício.
Positivamente, as preliminares já deram uma boa introdução de como seria a participação da Equipe Skull no anime, por meio da ambientação desagradável criada entre Guzma e Nogueira, além de os capangas, liderados por Pluméria, ferirem propositalmente o Eevee do Luan para que não pudesse possivelmente atrapalhar o vilão nas próximas fases, já que é o Pokémon mais forte do treinador que era a grande aposta de vencedor da liga.
Ainda sobre equipes, a Equipe Rocket tentar fugir o máximo possível, apesar de covarde, foi muito inteligente da parte deles, para garantirem o seu progresso na liga. Além disso, os seis protagonistas se ajudaram bastante, algo muito positivo para que todos pudessem alcançar a próxima fase, incluindo o rival Gladio, que se recusou a lutar com Ash sob a promessa de se enfrentarem mais adiante, sendo esse um detalhe crucial para o desenrolar da trama. Vale destacar também que os que tiveram um maior desempenho, no que diz respeito à quantidade de eliminados por eles, foram, respectivamente: Luan (8/9), Ash (6) e Kiawe (4/5).
Por fim, a participação da Acerola e da Kahili na liga já indicavam a não existência da Elite 4 em Alola, algo que viria a ficar mais evidente depois. Isso pode se explicar por a liga ter sido recém-criada, então, o Professor Nogueira não tinha uma noção tão concreta de quem seriam os quatro mais fortes treinadores para ocuparem o cargo, exceto se definisse os Kahunas como tais. Ainda assim, o Marcos, Elite do tipo Metal, poderia ter feito alguma participação também.
Oitavas de Final
Nessa fase, as batalhas foram 1x1, com cada Kahuna sendo juiz por duas partidas consecutivas. Os seguintes participantes se enfrentaram, por ordem de batalha: Ash x Fábio, Guzma x Luan, Gabriel x Hibi, Lulú x Vitória, Chris x Yasmin, James x Jessie, Acerola x Kiawe e Gladio x Lílian. De forma resumida, a terceira, quinta, sexta e oitava batalha foram as mais ligeiras, sem muito aprofundamento e com disputas pouco exploradas, com um Pokémon se sobressaindo do início ao fim da batalha sobre o oponente.
A batalha do Ash também foi outra rápida, e o Pokémon destaque do protagonista foi Meltan, mas não por escolha própria. Além disso, sua luta seguiu um tom mais cômico, algo não muito positivo se tratando do evento mais aguardado de cada geração adaptada para o anime. Enquanto isso, a batalha do Guzma desenvolveu mais a crueldade da Equipe Skull, além de mostrar boas estratégias.
O confronto da Lulú contra a Vitória foi muito positivo em termos de simbolismo, mostrando muito bem o desenvolvimento das duas garotas como amigas e treinadoras, ainda servindo como um incentivo para a primeira se fortalecer e mostrando o quão preparada a segunda estava para a conferência. Ainda vale destacar a batalha do Kiawe com muita movimentação e troca de golpes, o que a fez ser a preferida de muitos no que diz respeito a essa fase.
Em suma, as oitavas de final foram muito rápidas; tiveram poucas trocas de golpes, com algumas poucas exceções; e usaram da comicidade para o protagonista em um momento não apropriado. Por outro lado, já apresentou muitas estratégias, incluindo na luta da Lílian, algo que tornou as batalhas mais interessantes, junto ao fato de terem trabalhado uma dramatização no segundo e no quarto confronto, questão que decepcionou por não ter sido também desenvolvida no sexto e oitavo. Assim, pode-se dizer que essa etapa teve mais pontos negativos do que positivos.

A batalha do Ash também foi outra rápida, e o Pokémon destaque do protagonista foi Meltan, mas não por escolha própria. Além disso, sua luta seguiu um tom mais cômico, algo não muito positivo se tratando do evento mais aguardado de cada geração adaptada para o anime. Enquanto isso, a batalha do Guzma desenvolveu mais a crueldade da Equipe Skull, além de mostrar boas estratégias.
Em suma, as oitavas de final foram muito rápidas; tiveram poucas trocas de golpes, com algumas poucas exceções; e usaram da comicidade para o protagonista em um momento não apropriado. Por outro lado, já apresentou muitas estratégias, incluindo na luta da Lílian, algo que tornou as batalhas mais interessantes, junto ao fato de terem trabalhado uma dramatização no segundo e no quarto confronto, questão que decepcionou por não ter sido também desenvolvida no sexto e oitavo. Assim, pode-se dizer que essa etapa teve mais pontos negativos do que positivos.
Quartas de Final

Sobre a batalha do Gladio, além de o resultado ser previsível, foi pouco mostrada e logo se encerrou com uma clara vantagem por parte dele. Por outro lado, a do Ash foi melhor trabalhada, teve os Movimentos Z gastos logo no início para o resultado não ser decidido por eles e contou com um acirrado confronto entre Rowlet e Decidueye, além de um fator surpresa de uma falsa eliminação do protagonista, pouco antes da superação do inicial de Planta e da sua vitória.

Portanto, essa foi uma boa fase da liga. Os confrontos receberam um maior desenvolvimento, mais movimentos foram utilizados pelos Pokémon, as estratégias foram mantidas e houve a boa inserção do fator surpresa. Em contraponto, a vitória do Ash foi muito forçada, não por se tratar de um Pokémon não evoluído derrotando a sua segunda evolução, ou pela estratégia do Dança das Penas, pois não devemos nos prender a concepções já explicadas, mas sim por Rowlet já ter entrado na luta desgastado, ter acertado poucos golpes e ainda ter dormido, o que foi um belo fator surpresa, mas mais uma vez uma comicidade inconveniente.
Assim, acredito que a batalha do Chris contra o Kiawe foi a mais legal de se acompanhar, enquanto a do Guzma foi muito necessária para causar raiva no Ash e já prepará-lo para a sua luta contra ele, que, além de representar o Professor Nogueira, ainda teria que "vingar" a sua amiga Vitória.
Semifinais
Aqui, são usados dois Pokémon por cada treinador, sob a arbitragem de dois dos Kahunas, com as batalhas sendo entre: Gladio x Kiawe e Ash x Guzma. Sobre a primeira luta, foi iniciada por Lycanroc e Marowak, mas a conclusão surgiu com Silvally e Turtonator. Ela se manteve uma excelente batalha até que se restassem os dois últimos, pois acabou tendo um repentino aceleramento e a eliminação da tartaruga foi mais rápida do que o que se esperava.
Já sobre a batalha do Ash, foi a primeira, até então, que não teve sua vitória pelo lado cômico, o que já é muito bom. Torracat teve uma excelente performance, o que resultou em um bom acerto de golpes, além de a situação que envolveu a imediata eliminação do Scizor e a "covardia" do Golisopod, que na verdade refletia a do Guzma, levar a uma bela finalização do arco de vilania na liga. Um aspecto a mais foi o Pikachu poder ter a sua revanche contra o principal Pokémon do líder da Equipe Skull, essa que acentuou bastante as estratégias do garoto de Pallet.
Diante disso tudo, as semifinais foram incríveis. Os únicos grandes pontos negativos foram a ausência da possibilidade de usar pelo menos 3 Pokémon e a conclusão rápida da batalha entre Silvally e Turtonator, pois houve uma boa trocação de ataques, muita estratégia e aprofundamento na história do Guzma, além de o protagonista ter mostrado sua experiência adquirida até então, por ter se saído muito bem nesse confronto. Por fim, a partir daqui, as músicas de fundo começaram a trazer um tom mais empolgante e nostálgico para os confrontos.
Final
A final foi entre Ash e Gladio, com Kukui sendo o juiz, e cada um podendo usar três Pokémon. De início, Melmetal e Silvally batalharam, ou seja, um confronto entre um Mítico e um Lendário, que teve o primeiro se saindo melhor, mas logo a situação mudou e foi derrotado. Porém, Pikachu assumiu o campo de batalha, derrotou mais um Lendário e empatou com o Zoroark.
Para finalizar, ocorreu a esperada batalha entre os Lycanroc, que trouxe flashbacks e muita emoção, além de abusar da resistência da forma Crepúsculo, já mostrada quando o Ash havia enfrentado o Kahuna Neves. Nela houve muita trocação de golpes e uma grande reviravolta que definiu o protagonista como campeão.
A derrota do Melmetal fez bastante sentido, por ser pouco treinado, além de ter causado muito dano ao Silvally. Já o destaque do Pikachu foi mais do que merecido, além de ter sido visualmente incrível o embate entre o Movimento Z usado por ele e por Zoroark. Sobre o Lycanroc, essa final não apenas trouxe o título de primeiro campeão de Alola para o Ash, como concluiu a sua jornada e rivalidade iniciadas desde quando era um Rockruff.
Em termos mais técnicos, essa etapa teve uma trilha sonora um pouco mais fraca, além de a primeira parte da batalha ter tido uma recaída na animação, mas esse último detalhe foi recompensado no decorrer do confronto. Sendo assim, a final da Liga Alola foi ótima, por ter batalhas muito boas e dar uma vitória digna ao garoto de Pallet, sem falar como foi bonita sua reação e a do Pikachu quando notaram que eram mesmo os campeões.
CERIMÔNIA DE PREMIAÇÃO
Diante de toda a plateia, o campeão é premiado pelo Real Mascarado, com os quatro Kahunas e os demais participantes o acompanhando de perto. A ele é dado o troféu, uma salva de palmas e a permissão para que, no dia seguinte, realize a partida de exibição.
A comemoração foi interrompida por um grupo de Guzzlord, mas, felizmente, os treinadores se juntaram para expulsá-los de Alola por meio dos Movimentos Z. O imprevisto acabou gerando a revelação do Professor Nogueira como Real Mascarado, por isso ele decidiu não se esconder atrás do seu disfarce para a batalha que viria a seguir.
A final foi entre Ash e Gladio, com Kukui sendo o juiz, e cada um podendo usar três Pokémon. De início, Melmetal e Silvally batalharam, ou seja, um confronto entre um Mítico e um Lendário, que teve o primeiro se saindo melhor, mas logo a situação mudou e foi derrotado. Porém, Pikachu assumiu o campo de batalha, derrotou mais um Lendário e empatou com o Zoroark.
Para finalizar, ocorreu a esperada batalha entre os Lycanroc, que trouxe flashbacks e muita emoção, além de abusar da resistência da forma Crepúsculo, já mostrada quando o Ash havia enfrentado o Kahuna Neves. Nela houve muita trocação de golpes e uma grande reviravolta que definiu o protagonista como campeão.

Em termos mais técnicos, essa etapa teve uma trilha sonora um pouco mais fraca, além de a primeira parte da batalha ter tido uma recaída na animação, mas esse último detalhe foi recompensado no decorrer do confronto. Sendo assim, a final da Liga Alola foi ótima, por ter batalhas muito boas e dar uma vitória digna ao garoto de Pallet, sem falar como foi bonita sua reação e a do Pikachu quando notaram que eram mesmo os campeões.
CERIMÔNIA DE PREMIAÇÃO

A comemoração foi interrompida por um grupo de Guzzlord, mas, felizmente, os treinadores se juntaram para expulsá-los de Alola por meio dos Movimentos Z. O imprevisto acabou gerando a revelação do Professor Nogueira como Real Mascarado, por isso ele decidiu não se esconder atrás do seu disfarce para a batalha que viria a seguir.
PARTIDA DE EXIBIÇÃO

Os destaques mais marcantes foram para a batalha entre Incineroar e Torracat, que passou por trocas, superações e muita tática, com um final instigante em uma disputa de golpes no meio de um choque de Movimentos Z, com o do Ash evoluindo e alcançando a forma final, logo após derrotar o rival, mas acabando por ficar exausto também. Outra luta digna de nota foi a do Tapu Koko, que pediu para ser o sexto Pokémon do Nogueira no lugar do que usaria, contra Naganadel, por ter sido muito rápida, bem animada e ter exalado poder da Ultra Criatura e do Lendário.

No geral, além da animação que se elevou ao longo do confronto e da trilha sonora diversificada e bem trabalhada, os Pokémon do Ash foram muito bem e o treinador mostrou bastante experiência, principalmente na continuidade de estratégias ainda melhor planejadas. Só Lycanroc não derrotou nenhum oponente diretamente, algo compreensível por ter sido ele a dar o posto de campeão ao protagonista. Além disso, todos os personagens envolvidos contribuíram para imersão na batalha, houve uma enorme diversidade de movimentos, o aprofundamento na relação entre os oponentes e o fato de ser a primeira luta Pokémon a durar mais de três episódios, que fizeram dessa uma das melhores, ou a melhor, luta de todo o anime.
CONCLUSÃO
A Liga Alola trouxe muitos elementos novos, como por exemplo: a não obrigatoriedade de ter oito insígnias, nesse caso de ter feito os quatro desafios das ilhas; participação dos companheiros de viagem do protagonista, da Equipe Rocket e do professor e da equipe vilã da região; uma batalha de exibição complementando o evento; não existência de batalhas 6x6, exceto na partida de exibição; todo confronto ser mostrado, mesmo que não completamente; e o Ash ter evoluído mais de uma Pokémon durante a conferência, além de ter vencido pela primeira vez.
Desses pontos, diria que apenas o primeiro e o quarto podem soar negativos, por darem uma esfera de maior facilidade para a liga, apesar de não necessariamente ser dessa forma. Isso pode ser melhor explicado por ser a primeira liga acontecendo em Alola, já que antes de Kukui fundá-la havia batalhas no pico do Monte Lanakila, mas não uma conferência de fato. Com isso, sob a apoio da Fundação Aether e dos quatro Kahunas, foi criado o Estádio Manalo, em uma ilha artificial, e qualquer treinador pôde participar.
Para além da maior quantidade de competidores conhecidos, essa foi a liga com mais episódios dedicados a ela, sendo ao todo 17, contando com a invasão do Guzzlord. Inclusive, as preliminares foram inovadoras, ao apostarem em algo muito característicos de Alola, as Batalhas Reais, ainda com a referência de 151 participantes, assim como a quantidade inicial de Pokémon presentes em Kanto.
Sobre as outras etapas, foram melhorando gradativamente, em quesitos gerais, seja o aprofundamento dos personagens, músicas, animação e até estratégias, além da seriedade das batalhas, já que no início o tom cômico esteve muito presente nas batalhas de Ash, algo negativo, em minha opinião. Por outro lado, como já dito, a animação e a trilha sonora foram muito bem trabalhadas, chegando a um patamar admirável na batalha de exibição, com um desfecho muito digno para o protagonista e o seu mascote, merecedores do título de campeões.

No que diz respeito aos Movimentos Z, acredito que foram muito bem utilizados na liga, por não servirem como conclusão para todas as batalhas. Em algumas finalizaram a luta, mas em outras foram usados logo no início ou no meio, ou então nem foram. O Grande destaque vai para o "Guardião de Alola" e "Choque do Trovão Fulminante", que encerraram a conferência de um modo muito bonito e épico.
Os demais protagonistas além do Ash foram desenvolvidos na medida ideal. Após passarem pelas preliminares, na qual trabalharam juntos, o anime foi muito respeitoso com o desenvolvimento de cada um, então, não forçaram que os menos empenhados nas batalhas fossem muito longe. Lílian e Lulú foram as que menos avançaram, compreensível por serem as que menos costumavam treinar; Kiawe foi o que chegou mais longe, justo por ser um treinador dedicado desde o começo da série Sol & Lua; enquanto Chris e Vitória se desenvolveram bem, com a segunda sendo limitada pela quantidade reduzida de Pokémon que tinha, já que possuía muito potencial.
No quesito participação da Equipe Rocket, a ideia foi diferente e interessante, o que gerou cenas bonitas de companheirismo entre eles, mas não foi bem desenvolvida e foram irrelevantes para a trama, com exceção da luta contra os Guzzlord. Contudo, a Equipe Skull teve o seu foco guardado para a liga e, por isso, o Guzma foi aprofundado, e o passada que envolve o Nogueira, Pandam e ele mostrado, de modo a também trabalharem a brutalidade do personagem e criarem uma redenção sob uma visão de conexão entre treinador e Pokémon e vitória frente à covardia.
Sobre os oponente do Ash, a conferência foi assertiva ao concluir todas as rivalidades pendentes, de modo progressivo: Rowlet contra o Decidueye do Hibi, Pikachu contra o Golisopod do Guzma, Lycanroc Crepúsculo contra o Lycanroc Meia-Noite do Gladio, Torracat contra o Incineroar do Professor Nogueira e Pikachu contra Tapu Koko. Esse foi um fator muito positivo por trazer uma ideia conclusiva, que mostra a evolução dos personagens e evita pontas soltas, porém, também deixou a trajetória da liga previsível.
Destaca-se a equipe do herói em Alola, sendo ela muito equilibrada e desenvolvida. Cada Pokémon teve foco em um determinado momento do evento, ainda tendo todos um bom desempenho. Lycanroc foi usado duas vezes e, ainda que na segunda tenha sido eliminado sem desclassificar ninguém, mostrou-se muito resistente, deu a vitória na liga para o treinador e ainda garantiu a eliminação do Braviary por deixá-lo mais lento; Meltan fez um confronto mais cômico inicialmente, mas se saiu vitorioso, como Melmetal quase derrotou um Lendário e ainda desclassificou um Empoleon, com a sua força bruta; Naganadel somente esteve na partida de exibição, mas foi capaz de derrotar um Lucario e rivalizar com Tapu Koko em uma batalha fervorosa.
Completando a equipe, Rowlet ganhou a batalha nas quartas de final e ainda foi vitorioso em seu primeiro combate da partida de exibição, o que mostra seu potencial mesmo sem uma evolução; Torracat/Incineroar foi responsável por eliminar o Scizor e rivalizar com o Golisopod, ambos do Guzma, além de desclassificar o Venussaur e o Incineroar do Professor Nogueira, ou seja, teve um desempenho excelente; quanto ao Pikachu, na Batalha Real foi mostrado que ele derrotou, no mínimo, seis adversários, além de ter feito o mesmo com o Golisopod do líder da Equipe Skull, com o Silvally e o Zoroark do Gladio e, não menos importante, com Tapu Koko, honrando o título de primeiro Pokémon e mais treinado do Ash. Dessa forma, acredito que a equipe de Alola teve um desempenho impressionante!
Uma questão interessante para reflexão é sobre a repentina mudança de opinião acerca da liga. Até a vitória contra o Gladio, que deu o título de campeão ao Ash, uma parcela considerável dos fãs criticavam injustamente a liga e diziam que ou ela não era oficial, ou era, mas foi mais fácil comparada as demais, então, desvalorizavam a vitória do protagonista. No entanto, ao ocorrer a partida de exibição, por ter sido muito bem feita em todos os sentidos, a conferência passou a ser a melhor para muitos dos que criticavam.
Esse é um debate relevante por mostrar o quão inconsistentes são as argumentações da fanbase. Por isso, acho importante romper com a ideia de que a Liga Alola foi inválida, pois, independente se cada um goste ou não, ela é oficial e só foi diferenciada por ser a primeira vez que houve a sua realização. Ao mesmo tempo, ainda que a partida de exibição tenha sido fantástica, ela não resume toda a liga, então, não se pode julgar a Conferência Manalo como perfeita com base em uma batalha entre 17. Fica a reflexão sobre o quão instáveis são os posicionamentos e as justificativas do fandom, além de se a batalha final pode resumir a qualidade de todo o evento.
Dito isso, a Liga Alola foi excelente! Ainda que confuso e rápido, o sistema de Batalha Real foi bem característico da região e permitiu que se destacasse das demais. As etapas seguintes foram melhorando, além de todas as batalhas terem sido, pela primeira vez, mostradas, isso por terem muitos personagens conhecidos, outro ponto positivo, apesar de isso, junto as rivalidades dos Pokémon do Ash, ter deixado o decorrer do evento previsível. Sem falar dos Movimentos Z que foram usados de variadas formas, sem deixar o resultado das lutas óbvios.
A participação de outros personagens, como os amigos do Ash, Kahunas, rivais, os professores e vilões, foi ótima, com interações que enriqueceram a trama. Além disso, o herói teve a visita da mãe, muito apreciada pelos fãs, uma equipe de seis Pokémon fantástica e uma partida de exibição que se tornou uma das batalhas mais aclamadas do anime. Em contrapartida, a Equipe Rocket não foi bem trabalhada, no quesito batalhas, houve o uso indevido da comicidade na conferência, algumas derrotas muitos rápidas e a animação demorou a se tornar tão notável.
A partir desses pontos, conclui-se que a liga foi muito boa, não sendo limitada aos pontos negativos, e apresentou muitas inovações, batalhas diferenciadas, estratégias e evolução dos personagens, sem falar de um final basicamente perfeito. Agora, gostaríamos de saber sobre o que você achou da Liga Alola, mas, lembre-se de considerar que ela é oficial, mas também analisá-la como um todo, não somente pela partida de exibição!
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A participação de outros personagens, como os amigos do Ash, Kahunas, rivais, os professores e vilões, foi ótima, com interações que enriqueceram a trama. Além disso, o herói teve a visita da mãe, muito apreciada pelos fãs, uma equipe de seis Pokémon fantástica e uma partida de exibição que se tornou uma das batalhas mais aclamadas do anime. Em contrapartida, a Equipe Rocket não foi bem trabalhada, no quesito batalhas, houve o uso indevido da comicidade na conferência, algumas derrotas muitos rápidas e a animação demorou a se tornar tão notável.
A partir desses pontos, conclui-se que a liga foi muito boa, não sendo limitada aos pontos negativos, e apresentou muitas inovações, batalhas diferenciadas, estratégias e evolução dos personagens, sem falar de um final basicamente perfeito. Agora, gostaríamos de saber sobre o que você achou da Liga Alola, mas, lembre-se de considerar que ela é oficial, mas também analisá-la como um todo, não somente pela partida de exibição!
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Postado por
Ersj
às
15:30 em 14/12/2019

Sobre Ersj
25 anos, Recife-PE, tem Pokémon como a sua franquia preferida desde os 7 anos. Sua mídia favorita é o anime, seguida dos jogos da saga principal e de Pokémon Go. Ama livros e séries, principalmente de fantasia; os filmes que mais assiste são animações, e “Imagine Dragons” é a banda pela qual tem maior apreço. Seu Pokémon predileto é o Pikachu e seu maior sonho é se tornar um escritor.
E-mail: ersj@pokemothim.net