Tentando Entender 5 Erros de Pokémon Preto & Branco!
Essa é uma tentativa de pôr em prática uma espécie de alteridade investigativa, ou seja, procurar pensar como os roteiristas pensaram para decidir muitas das escolhas questionáveis da série Preto & Branco. Para isso, falaremos dos companheiros de viagem do Ash; da Liga Unova; aparente retrocesso com o personagem; etc. Convido todos vocês para acompanharem a análise e desejo uma excelente leitura!
Que Pokémon Preto & Branco teve muitas decisões duvidosas, a maioria dos fãs concorda, embora hajam os que acham que nada nessa série presta e os que acreditam que existem seus pontos positivos, como é o meu caso. A partir disso, pretendo desenvolver cinco pontos que foram mal executados na série e contribuíram para a visão negativa que paira sobre ela até hoje. Como não podia ser diferente, comecemos pelo exaustivamente debatido pelos fãs "reboot". Tradução inglesa para "reinício", obviamente o que aconteceu no anime da quinta geração não foi um reboot em seu sentido mais literal, mas pareceu que quiseram dar uma nova ideia de início para os novos fãs poderem ser introduzidos devidamente bem ao anime. Com mais de 10 anos de Ash e Pikachu se aventurando nas televisões e seu público alvo sendo as crianças, não é um absurdo que a equipe por trás da animação tenha tido essa iniciativa.
Onde estão as provas desse quase reboot? Pode-se citar várias. De Kanto a Sinnoh, as séries do anime do Ash foram muito naturalmente conectadas e pareciam mostrar clara progressão do herói e seu Pikachu. No entanto, quando chegamos à região de Unova, o nosso protagonista pareceu sofrer uma queda. Primeiro que, em diversas ocasiões, Ash esquecia de espécies que já conhecia e de aprendizados básicos que teve, precisando ser novamente ensinado, como a necessidade de batalhar para enfraquecer um Pokémon, antes da captura. O próprio Pikachu teve seu poder reduzido, graças à interferência do Lendário Zekrom. Então, tínhamos um Ash semelhante ao de Kanto, em termos de conhecimento, e um Pikachu não tão poderoso quanto foi se tornando com o decorrer das séries.
E essa ideia de recomeço não partiu exclusivamente do anime. Ao se jogar os jogos Pokémon Black & White, percebe-se o quanto a região de Unova se autovaloriza, não mantendo, inicialmente, o encontro com os Pokémon das outras regiões, como se fosse a primeira, assim como Kanto. Mais curioso ainda é notar que foi a partir da quinta geração que o Mundo Pokémon se expandiu para além do Japão, em suas inspirações. Agora, os Estados Unidos (que surpresa, não?) marcava o novo início da franquia. Então, existia toda uma energia de renovação que não era exclusiva do anime, motivando mais ainda seus roteiristas a embarcarem nela.
Se a motivação deles era recomeçar com um novo público e ela faz certo sentido, onde está o erro? Na existência de um fiel público antigo. Apelar para descartar o avanço que o protagonista vinha tendo, certamente, é muito incômodo para quem acompanhava a progressão da história, porque você não entende o que, dentro da narrativa, explica aquele personagem estar agindo de tal forma. E outros exemplos podem ser citados, como: a Equipe Rocket deixar de usar Wobbuffet e seus demais Pokémon antigos; esquecimento de algumas vantagens e desvantagens de tipo; repetição de padrões de capturas; e seus companheiros de viagem. Esse ar de ruptura só veio a mudar na série em sua segunda fase, com mais de metade dos episódios passada, quando voltaram a fazer referências aos acontecimentos e personagens das séries anteriores, até exageradamente, provavelmente como forma de satisfazer o público chateado com as decisões de roteiro.
Entendido esse tão falado "reboot" e porque a equipe do anime optou por ele, aproveitando que foram citados, vamos tratar de outro ponto muito negativamente lembrando da série Preto e Branco: os companheiros de viagem. Pela primeira vez, desde a série Original, Ash voltou a viajar com dois líderes de ginásio, ao invés de um, visto que a garota não estava sendo a protagonista dos jogos. Ainda que os motivos para isso possam ser outros, como a teoria colocada no final desta postagem indica, as semelhanças de personalidade entre a dupla de Kanto e a de Unova são gritantes. Enquanto May e Dawn se enquadram na concepção mais estereotipada da feminilidade, Iris tem um aspecto mais Tomboy, assim como Misty, que nada mais seria que uma garota "moleca", com personalidade menos delicada e meiga, tendo igualmente um visual menos "feminino". Já Cilan é igualmente inteligente, analítico e ótimo em cozinhar e cuidar dos Pokémon, assim como Brock.
Fazer os novos companheiros de viagem serem tão semelhantes aos primeiros soa como uma boa ideia, ainda mais se realmente existia essa aura de recomeço das aventuras de Ash. Sendo Misty e Brock tão queridos, porque, então, essa ideia pareceu dar tão errado? Começando pelo Cilan, enquanto o lado cômico do primeiro Pokéboy era voltado para a sua fraqueza por mulheres, o do novo consistia no seu encanto por coisas bem específicas, como metrôs, além do seu linguajar todo voltado para a culinária. E isso não pareceu agradar muito os fãs, fazendo o Líder de Ginásio de Striaton parecer mais uma versão menos interessante do ex-Líder de Pewter. Existe a própria questão da virilidade em si, já que, enquanto Brock esbanjava "masculinidade", o que para o público majoritariamente masculino do anime parece ótimo, muitos consideram Cilan um personagem mais afeminado e desinteressante, mas não irei entrar nessa questão.
Por parte da Iris, as coisas se tornam um pouco mais complicadas. Primeiro porque, apesar de a Misty ser bastante popular, também existe uma parcela de fãs que não suporta a sua personalidade e jeito de se referir a Ash como inexperiente. Principalmente depois de termos duas séries com o protagonista interagindo com garotas com quem tinha um relação mais harmônica e que admiravam abertamente suas habilidades, voltar a ter uma Pokégirl que o tratava como um iniciante não soou muito bem para alguns fãs. Isso só se torna mais gritante porque, na época de Kanto, Ash realmente era muito inexperiente, já em Unova, o anime tentava nos fazer crer que também era, mas os fãs não estavam convencidos disso.
Na série Original, Misty nunca foi a supertreinadora que ela gostava de acreditar, tão superior ao Ash, mas ela realmente tinha mais conhecimento que ele, bem mais. Tanto que, por muitas vezes, foi tão mentora dele quanto Brock. Contudo, dar a Iris esse papel não pareceu convencer muito. Primeiro porque Ash já tinha passado por quatro regiões e adquirido bastante experiência, não só na teoria, pois os fãs viram seu amadurecimento; segundo que, comparado ao garoto Ketchum, a história da Pokégirl de Unova não a fazia parecer tão mais experiente assim: por conta própria, treinava com Pokémon selvagens desde muito cedo; teve uma sequência absurda de vitórias ao lado de Excadrill; e estudou por um tempo na Academia de Opelucid. Todos esses detalhes são muito bons, mas não a fazem parecer tão mais experiente que Ash, ainda mais com sua introdução ao anime usando apenas um Axew bebê e inexperiente.
Assim, a chegada de uma Pokégirl que infantilizava o Ash sem parecer mais experiente que ele e que ainda quebrava com o padrão comportamental e estético das que vieram antes dela – basta lembrar que Iris era uma garota da floresta e foi primeira e única Pokégirl negra – resultou no seu título, por muito tempo, de pior companheira de viagem que o herói teve, igualmente ao Cilan pelo gênero masculino. Ao longo da série, Iris pareceu ir se convencendo do talento do amigo. Na realidade, o que fazia era mais uma provocação do que realmente o achar inútil, como Misty também implica com ele mesmo em Jornadas. Seu crescimento lento não ajudou em nada aos que gostavam da personagem, mas, nesse ponto, a última série do garoto de Pallet tentou reparar e garantiu a Pokégirl uma evolução bem especial, embora apressada e marcada por derrotas.
E o time de Unova? Um marco notável e digno de elogios, visto que a série Preto & Branco foi a única que permitiu Ash ter mais Pokémon do que seu time fechado de 6. Em Johto e Sinnoh ele até passou um pouco, por capturar 6 Pokémon que, com Pikachu, ultrapassava o limite, mas nesses casos não foi como Kanto. Então, créditos a Unova por algo que nem Jornadas fez. E, sem mistérios, muito provavelmente a ideia dos roteiristas era exatamente espelhar o que foi feito na primeira região, tanto que os próprios Pokémon pareceram ser reflexos disso: Oshawott foi o novo Squirtle, Snivy o Bulbasaur, Pignite o Charizard, Leavanny o Butterfree, Tranquill o Pidgeot, Scraggy o Primeape, Palpitoad o Kingler. Apenas Boldore que talvez seja forçado espelhar no Tauros e Muk, e Krookodile é mais original, ainda que tenha pegado a ideia dos óculos do Squirtle.
Qual o problema da vez? Ao simplesmente refletir os Pokémon de Kanto nos de Unova, incluindo detalhes como o estágio evolutivo, os roteiristas deixaram certas coisas sem sentido. Por exemplo: enquanto Bulbasaur teve um episódio para mostrar que não queria evoluir, Snivy simplesmente foi do início de Unova até o final sem virar Servine, quem dirá Serperior, mas também sem o roteiro a mostrar ser contra isso. E olha que ela batalhou bastante ao lado do treinador. Oshawott era outro que não tinha um motivo muito claro, para além da explicação externa de os fãs já o amarem da forma que era, enquanto Squirtle tinha muito orgulho da sua forma base, especialmente pelo Esquadrão Squirtle. Palpitoad e Boldore até são mais aceitáveis, por terem entrado no time depois, mas o Scraggy? Que fique claro, o problema não é não evoluir, é a história não dar uma explicação, que pode ser o simples não querer do Pokémon.
O caso mais emblemático, sem dúvidas, é o do Pignite. Não era só no tipo, familiaridade e estágio evolutivo que muitos dos Pokémon de Unova se pareciam com os de Kanto, mas na personalidade e história também. Snivy é bastante orgulhosa, como Bulbasaur, e também mantinha a paz, ou tentava, entre seus colegas de time; Squirtle e Oshawott são mais exibidos e metidos a corajosos, apesar de poderem ser bem medrosos, como mostrado em alguns episódios. Tratando-se do Pignite, sua história é uma cópia da do Charizard. Abandonado por seu antigo treinador, o pequeno Tepig entrou no time do Ash e pôde dar o troco no garoto que o deixou para trás. Essa trama de amadurecimento foi acompanhada por uma evolução também visual, já que se tornou um Pignite. No entanto, Charizard voltou para o time do herói durante a maré de continuidades que a série começou a fazer a partir da sua segunda fase. A infeliz impressão que fica é que Pignite só não se tornou Emboar porque teve que dividir seu lugar com outro inicial de Fogo do Ash na sua própria região.
Muito se tratou sobre fases de Unova, mas a verdade é que todas elas estiveram dentro do enredo dos próprios jogos, exceto uma: as Ilhas Decolore. Na realidade, se pararmos para destrinchar como foi feita a divisão da série Preto & Branco, no Japão, é bem estranha: a primeira parte cobre as aventuras de Ash do primeiro ao último ginásio, no qual pegou sua oitava insígnia; e a segunda é dividida entre um arco da Liga Unova, um do N e o último das Ilhas Decolore. Essa divisão traz um estranheza para as aventuras de Ash, porque, depois de ter saído da liga, parecia que, simplesmente, estava vagando sem propósito. Não sei porque os roteiristas adiantaram tanto a Conferência de Vertress nessa região, que só foi tão rápida quanto (vejam que surpresa) a Liga Kanto, mas acabou tirando do protagonista um rumo norteador das suas aventuras.
Embora divida muitas opiniões e alguns fãs simplesmente decidam as considerar filler só por não existirem nos jogos, acho a série das Ilhas Laranja muito divertida e, quer queiram ou não, ela é canônica no anime. E se a ideia dos roteiristas de Preto & Branco era fazer Ash ter essa aventura pós-liga como aconteceu lá no início da sua jornada, não pareceu funcionar bem. Que fique claro, não estou questionando a existência do arco do N ou de alguns desenvolvimentos interessantes dos episódios das Ilhas Decolore em si, mas a forma como foram encaixados no enredo. Por exemplo, as situações com N poderiam ter acontecido enquanto Ash pegava suas insígnias, o que ainda lhe daria mais tempo para desenvolver seus Pokémon até a liga. E, sobre as Ilhas Decolore, ainda que sejam criadas na animação igualmente às Ilhas Laranja, neste segundo caso havia uma liga, Ash estava competindo, existia um propósito claro, não vinte episódios aproveitando uma viagem só para ir de Unova a Kanto, sem mais nem menos e não dando nem sequer uma captura para qualquer um dos personagens principais.
Provavelmente, os quatro pontos anteriores, apesar de não muito compreendidos por alguns, outros já pararam para analisar o que levou eles a acontecerem, independente de concordarem ou não de ter sido uma boa ideia. Mas, existe uma decisão para o anime de Unova que é o cúmulo do absurdo: a derrota do Ash na Liga. Como já mencionado, a Liga Unova foi muito apressada, em relação a todas, exceto à Índigo. Talvez isso tenha acontecido, entre outros motivos, justamente para servir como explicação para a derrota da vez do herói, que não teria se desenvolvido tanto até aquele ponto da série. Independente disso, o curto tempo para se chegar ao evento que deveria ser o ápice em Unova nem mesmo foi o maior problema, mas sim o desfecho que foi dado a ele.
Já começa tudo errado por a primeira batalha de Ash na Conferência de Vertress ser contra Trip, o seu maior rival no enredo da série em questão. Sobre ele, por sinal, muitos o consideram uma cópia menos interessante e menos desenvolvida do Paul, inclusive em termos estéticos. Acredito nessa inspiração, e de forma negativa, já que a série Diamante & Pérola foi logo antes, mas também havia uma questão xenofóbica entre eles, uma vez que o desagrado inicial de Trip surgiu ao descobrir que Ash era de Kanto, uma crítica genial do anime, especialmente considerando Unova como os EUA e Kanto como parte do Japão. Ainda assim, os maiores rivais da Liga Unova ganharam uma batalha rápida de Pikachu contra Serperior, com a vitória do primeiro. Por um lado, essa foi uma ótima decisão, já que são os iniciais de ambos e a rivalidade deles começou justamente em uma batalha entre esses dois Pokémon, além de Pikachu ser um adversário à altura para a reconhecida velocidade do oponente; por outro, nem Snivy e nem Pignite tiveram a chance de resolver sua rivalidade com Serperior, especialmente a inicial de Planta.
Porém, o maior problema dessa liga acontece nas quartas de final, quando Ash enfrenta Cameron. Resumindo a batalha, é o seguinte: Cameron revela ter um Hydreigon, pseudo-lendário poderoso de Unova, que sozinho leva dois Pokémon do herói, o Boldore e o Oshawott; Pignite dá o troco e ainda nocauteia um Ferrothorn junto, já que o rival tem a brilhante ideia de usar um Pokémon com fraqueza dobrada; o Samurott derrota o porquinho de fogo, mas é vencido pelo Pikachu, que também leva Swanna, outra escolha de Cameron com fraqueza dobrada ao Pokémon do Ash. Até aqui, já vimos escolhas bem questionáveis por parte do protagonista, sendo as principais o Scraggy não ter sido usado para enfrentar Hydreigon, visto a sua vantagem como Pokémon Lutador, e Ash manter Pignite até o final contra Samurott, quando ele claramente não estava tendo utilidade alguma naquela luta. Porém, também escolhas totalmente sem noção do Cameron para justificar as vitórias do herói de Pallet.
Mas, consegue piorar! Cameron revela que achava que, em uma batalha completa, o treinador deveria usar cinco Pokémon, não os seis com os quais pode andar. Uma simples interpretação de texto resolveria isso, mas tudo bem. Então, com Ash tendo derrotado quatro e o rival com apenas cinco para batalha, significava que só tinha mais um: Riolu. Pikachu foi descansar, enquanto o protagonista selecionou Unfezant, que apanhou feio. A escolha fez sentido, mas foi Snivy quem causou maiores problemas para o oponente, levando-o a evoluir para Lucario. Com impressionante resistência, o inicial de Planta ainda emplacou alguns movimentos, mas perdeu. Como última chance de Ash, sobrou para Pikachu garantir a vitória, abusando de sua velocidade e desferindo muitos golpes, acertando mais que o adversário, por sinal, mas ainda sendo derrotado por ele.
Além de todos os problemas já apontados dessa batalha, o Lucario resistiu demais aos poderes do Pikachu e, sozinho, eliminou metade do time do herói. Porém, o pior nem é isso. Cameron é um treinador extremamente despreparado e relaxado, chegou até mesmo a perder a inscrição da liga, mas Ash o ajudou a conseguir entrar mesmo assim, e esqueceu de levar um sexto Pokémon para a batalha. Sério? O treinador que derrotou Ash na Conferência de Vertress nem sequer lembrou de levar todos os Pokémon que tinha direito? Isso soa pior que o Charizard que não quis lutar. E o que justifica? A única alternativa que parece plausível é o fator surpresa. A Liga Unova parece ter sido toda ancorada na ideia de surpreender os telespectadores. Seu início, fazendo Ash enfrentar seu maior rival da região logo na primeira luta, foi uma tentativa de pegar os telespectadores de surpresa. O mesmo se pode dizer da sua derrota nas quartas de final.
Quem diria que Ash perderia para Cameron? Pior, depois que o rival revelou não ter um sexto Pokémon, a vitória do nosso protagonista era praticamente garantida. E aí entra a surpresa, pois, teoricamente, não tinha como Ash perder. Mas, isso rendeu a derrota mais vergonhosa que o protagonista já sofreu em uma liga, sendo a primeira e única vez que teve um desempenho pior do que na liga da região anterior. No caso, em Sinnoh, chegou às semifinais, mas aqui perdeu antes mesmo disso, contribuindo ainda mais para aquela impressão de que o protagonista regrediu. Então, provavelmente, a ideia era pegar todos de surpresa. E conseguiram, mas não positivamente, à custa da progressão do próprio protagonista da obra.
Para finalizar, que tal vocês me contarem quais desses pontos acham o pior, se tem outro que os incomoda bastante ou se não consideram alguns desses (ou todos) escolhas ruins? Apenas destacando que não concordo exatamente com tudo que analisei, em termos de recepção do público. Por exemplo, eu gostava da Iris e do Cilan, apesar de achar que os roteiristas muitas vezes pecaram, sim, com esses personagens. Mas, de resto, acho que detesto todos os demais pontos. Bem, espero que tenham gostado da leitura!
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Postado por
Ersj
às
09:00 em 03/11/2023
Sobre Ersj
anos, Recife-PE, tem Pokémon como a sua franquia preferida desde os 7 anos. Sua mídia favorita é o anime, seguida dos jogos da saga principal e de Pokémon Go. Ama livros e séries, principalmente de fantasia; os filmes que mais assiste são animações, e “Imagine Dragons” é a banda pela qual tem maior apreço. Seu Pokémon predileto é o Pikachu e seu maior sonho é se tornar um escritor.
E-mail: ersj@pokemothim.net
Brilhante texto!
ResponderExcluirEu concordo com absolutamente tudo que você escreveu. Sem tirar nem pôr. Iris e Cilan não me incomodam como personagens. Me incomoda o desenvolvimento deles em partes, como você pontuou, mas como personagens e aspirações, ok. Prefiro Misty e Brock, mas ok. E esse é o problema em espelhar tanto Kanto, eu suponho. Ficaram dependentes dessas comparações, reféns disso. Lógico que vamos comparar com Kanto se tudo que eles fizeram foi espelhar a primeira série. O "Reboot" no Ash é desrespeitoso com os fãs antigos, mas passa longe de ser o maior problema da série. Porque se ele crescesse como treinador novamente, como fez em outras regiões, e terminasse ainda melhor do que ele já foi, diríamos que o desenvolvimento de Ash foi espetacular como treinador. O principal problema de BW são essas escolhas que ocorreram na segunda metade da série. Apressar a liga e a equipe Plasma só pra passar vários episódios sem fazer nada num cruzeiro é sacanagem. A liga Unova é facilmente a pior liga, devido as escolhas que você brilhantemente pontuou. A derrota para Cameron é a pior derrota da carreira do Ash, é vergonhosa. E fica a impressão que mesmo os bons momentos e personagens, poderiam ter sido melhor aproveitados. Eu gosto da primeira metade do anime, se for analisar como uma série divertida para crianças assistirem e conhecerem a franquia. O rítmo na primeira temporada é impecável. As capturas e os ginásios são dinâmicos, fazendo com qu tenham pouquíssimos fillers. E o arco do Meowth enganando eles até chegarem no metrô é talvez o melhor plano que a equipe Rocket já bolou. O arco do Giovanni na operação tempestade foi muito bom também. Então fica essa sensação que BW não é ruim como dizem, mas ao mesmo tempo, podemos entender o porque pensam isso. É difícil de analisar essa série justamente por ficar no meio do caminho. Muitos acertos em aspectos técnicos e rítmo, mas MUITAS escolhas duvidosas no roteiro.
Mais uma vez, excelente texto. Adorei a ideia. ;)
O Brock é até meio injusto comparar, já que ele teve até Sinnoh kk, mas você olha a Misty e ela cresceu demais! Certo que ela teve bastante desenvolvimento de Kanto até Hoenn, mas, ainda assim, dava para ter feito algo mais bacana com a Iris dentro da própria série. E Cilan também não saiu muito do canto. Ele já começou como um prodígio em seu sonho e terminou sem sair avançar muito e com pouquíssimas capturas.
ResponderExcluirIsso que você citou do crescimento do Ash tornar o "reboot" uma bobagem é muito verídico e de forma prática. O Ash de Alola começou exatamente da mesma forma. Pikachu perdeu para um Grubbin logo no início, em uma comparação com Pikachu x Snivy. Ash parecia mais bobo, etc. Mas, Sol & Lua foi crescendo e o Ash passou por umas situações tão incríveis que muitos fãs, antes incomodados, passaram a ser apaixonados pela série. E, acredito, mesmo abusando de tantas continuidades depois, Unova não conseguiu cativar a maior parte dos fãs chateados.
Não parei para pensar dessa forma, mas você tem completa razão. A pressa dos ginásios, querendo ou não, diminuiu os fillers, o que é ótimo. Tanto que, quando reassistir BW, isso realmente não incomodou. O decorrer da primeira fase não é incômodo, só fica aquele vazio justamente quando você vê as duas fases lado a lado e nota o quanto o final ficou vazio. E, sim, BW tem coisas incríveis! Foi a primeira vez que Ash viu Giovanni e mostrou a ele o potencial do Pikachu, teve bastante batalhas, muitas capturas por parte do Ash (apesar de que aqui que os companheiros de viagem passaram a ter cada vez menos Pokémon), muitos rivais, encontro de dois campeões, a animação eu acho linda. Enfim, muitos pontos bons. Sendo que os ruins eram muito ruins. Até com a volta do Charizard, imagina ele perdendo uma batalha e Pignite assumindo para protegê-lo e evoluindo, como foi no episódio do Reshiram, mas sem evolução. A questão da xenofobia eu não percebia antes, mas, reassistindo esses dias, notei e achei bem bacana, já que não vejo as pessoas falando sobre essa muito provável analogia entre Trip e Ash. Diferente do Paul, não é a personalidade do Ash que faz Trip desgostar dele, é literalmente a região de onde ele veio.
Muito obrigado!! Fico feliz que tenha gostado! ^-^ Essa era a postagem de domingo, mas, já como não tive tempo de concluir a de hoje... 😅 Mas, alguém tem conteúdo novo de Pokémon também. Haha Assim que resolver tudo que tenho da faculdade hoje, já vou correr para assistir. 😆
Essa questão da xenofobia me chamou a atenção quando você pontuou, porque eu nunca tinha reparado. Muito bom esse detalhe, e me fez querer que o anime tivesse explorado mais isso.
ResponderExcluirNem me fale. A volta do Charizard só foi pra nostalgia mesmo, porque na prática ele não fez nada. Engraçado que se o Ash tivesse pensado em trazer ele de volta alguns episódios antes, ele teria vencido o Cameron kkkk.
Sim, eu acho que tanto Sol e Lua e XY souberam tratar o Ash como alguém que tem uma certa experiência, mas ao mesmo tempo chega perdendo logo de cara. Lembrei que em XY ele perde para a Viola e não me incomodou. Acho que o importante é como é feito, e não o que em si.
Eu esqueci de comentar antes, mas pra mim, a melhor coisa de BW, é o último episódio. Eu não sei explicar, mas amo aquele final. É como se os roteiristas estivessem pedindo desculpas. Ash reconhece que relaxou, com isso eles fazem um gancho com ele ser mais "sério" em XY, porque ele sente que precisa vencer. Ele no laboratório com Bulbassauro é muito legal, e a conexão de uma série com a outra talvez tenha sido a última naqueles moldes clássicos de acabar a série com ele partindo para a próxima região. E esse episódio colocou na minha cabeça que o plano original era ele vencer em Kalos, porque se for ver, ele garante pra mãe dele que vai vencer, e por alguma razão, ali eu acreditei nele. E deu no que deu kkk.
Hahahaha, fica tranquilo. Espero que goste do vídeo. A jornada começou.
O que mais me incomodou foi o "reboot". Acho que todo o restante seria válido e a série passaria de "pior" a no mínimo "ok" se não tivessem ignorado a trajetória do Ash até alí.
ResponderExcluirO problema principal da equipe de Unova não é a falta de evolução, e sim a falta de personalidade. O foco da história era completamente desigual, favorecendo os iniciais e o Scraggy sobre todos os outros. Krokodile até que não sofreu muito já que ele teve seu arco seguindo o Ash antes da captura, mas e os outros 4? Unfezant, Boldore e Palpitoad não tem personalidade nenhuma, e Leavanny só escapou deste destino porque sua personalidade foi reescrita quando evoluiu. E mesmo assim, quase não apareceu pelo resto da série. Aliás, Palpitoad possui um recorde infeliz: Ele é o Pokémon de um protagonista que ficou ausente pela maior quantidade de episódios enquanto ainda era parte da equipe, mesmo que em rotação. Depois de sua aparição na Liga Unova, ele não voltou até o último episódio da série, 36 episódios depois.
ResponderExcluirE só pra continuar as comparações com Kanto, sim, podemos dizer o mesmo de Pidgeot, Kingler, e outros. Mas cometer um erro quando você está começando é mais fácil de perdoar. É óbvio que os roteiristas de Kanto ainda davam valor ao antigo lema "Temos que pegar" e por isso deixavam o Ash pegar Pokémon que só ia usar muito depois. Mas em Johto e especialmente em Hoenn eles entenderam que os Pokémon também podem ser personagens e os fãs podem se investir nas histórias deles também, não só na do Ash. As equipes de Hoenn e Sinnoh tinham personalidade e receberam todos os seus momentos para brilhar. E por isso mesmo e difícil perdoar os escritores de Unova que parecem ter confundido "voltar as raízes" com "repetir um erro já superado".
Boa noite! Gostaria de fazer algumas percepções pessoais.
ResponderExcluirAo meu ver, a saga Best Wishes pode ser considerada como a primeira tentativa dos roteiristas do anime de atrair uma nova geração para ele. Como bem foi pontuado na análise acima, de Kanto a Sinnoh, parece que tudo tem uma ligação. Mas em Unova, parece um novo anime. Aí, temos o primeiro problema: Como concililar a existência de dois tipos de público? Porque havia o público que acompanhou o anime em 1997 e já estava deixando de ser criança e havia o novo público. Ao meu ver, os roteiristas não conseguiram agradar o público mais antigo (ao menos no começo da saga), mas até podem ter conseguido atrair a nova leva de crianças em 2010.
Com isso, chegamos ao segundo ponto: o enredo da saga. É perceptível que esse não era o anime que eles queriam. Se você notar bem, o anime parece querer contar uma história para você, mas essa história precisou ser interrompida pelo trágico incidente que cancelou os dois episódios em que a Equipe Plasma iria batalhar com a Equipe Rocket. Seria o especial que daria o pontapé inicial na história de Unova, mas não aconteceu. Depois desse cancelamento, parece que eles se perderam na história e passaram a apenas ficar criando episódios sem muita profundidade. Portanto, existe o anime antes do especial e o após, sendo que o segundo, infelizmente, foi marcado por um série de decisões equivocadas.
Este, aliás, é meu terceiro tópico: os equívocos da saga. Depois de a tentativa de reiniciar fracassou, passaram a referenciar o anime antigo a todo momento. Parecia até mesmo forçado a forma como faziam isso. A divisão das fases não fez o menor sentido. Aceleraram a coleta das insígnias, colocaram o arco da Liga mais cedo (não é preciso dizer que essa Liga é muito mal trabalhada) e meteram dois arcos após ela. O arco do N é interessante, mas depois da Liga ninguém mais quer saber de enredo ksks. A gente meio que só quer que o Ash vá logo para outra região e participe da Liga local. O arco das ilhas é pavoroso! Como foi dito na análise, é um copilado de filers (e extremamente desinteressantes!) que agregam nada para os personagens. A própria despedida do trio é apressada e sem graça.
Enfim, Unova (região) é muito legal, muito mesmo. O problema foi que os roteiristas não souberam trabalhar com ela após terem que mudar a história inicial que queriam.
Concordo! Na realidade, nunca quis colocar a não evolução como maior problema. Se ler o final do último parágrafo que falo sobre esse tópico, verá que destaco isso. Só usei isso como exemplo de como as coisas eram mal escritas, no simples espelhar dos estágios evolutivos sem que se preocupassem em desenvolver o querer ou não explícito dos Pokémon de evoluir. A respeito do triozinho de iniciais, é Pokémon, certo? Eles sempre teriam que ter muito destaque, por conta da divulgação da região e etc. Ainda assim, concordo com muitas das suas colocações. No lugar de um cruzeiro aleatório nos vinte episódios finais, poderiam ter criado algo que ajudasse a desenvolver mais as últimas capturas, pelo menos. Enfim, agora não tem muito o que fazer, além de lamentar. 🥲
ResponderExcluirAgradeço pelo comentário!! ^-^
Boa noite!
ResponderExcluirUm ponto que você colocou e que concordo, acho que até citei na postagem, é que exageraram nas referências. Eu sei que esse é um dos pontos positivos lembrados da série Preto & Branco, mas, para mim, não ficou natural. Estava óbvio que os roteiristas estavam desesperados para fazer referências que agradassem o público antigo.
Sendo honesto, acho que a única coisa interessante que lembro agora das Ilhas Decolore foi, em um ep, aprofundarem mais no passado do Cilan, o que, para a construção do personagem, foi ótimo. De resto, mesmo que um ou outro ep seja bom, nada que, se não existisse, faria falta no anime. Por exemplo, ao invés de um ep no qual Ash ajudaria um Caterpie a virar Butterfree, lembrando do seu, poderia reecontrar seu próprio Butterfree, já que estava à caminho de Kanto e o Pokémon voou para o mar. Mas, enfim...
Quanto ao pré e pós-incidente, eu tenho minhas dúvidas. Sei que muitos acreditam que, se não houvesse acontecido o terremoto, o anime seguiria por um caminho totalmente diferente, mas eu tenho as minhas severas dúvidas. Porque não faz sentido o anime mudar tanto por conta do terremoto, sabe? Ainda que isso tenha cancelado os dois eps, já tinham episódios depois deles programados. Os episódios ficam prontos muitos meses antes de serem lançados. Por isso, pessoalmente, não acredito que o anime seria tão diferente assim, ainda que não ache bobagem a sua opinião e ache sim que era uma possibilidade. Inclusive, caso queira explicar mais porque acredita que realmente seria um outro anime, fique à vontade. ;)
De qualquer forma, independente se quiser conversar mais ou não, agradeço por ter deixado o seu comentário! ^-^
Olha que honra! Haha >u<
ResponderExcluirAcho que, a partir do momento que eles não tentassem "rebootar", muita coisa automaticamente já seria bem diferente...
Muito obrigado, Rod! *w*
Seria uma discussão bem bacana. Um ou outro personagem, ao longo de BW, acaba tendo essa postura com Ash também. Daria uma boa postagem, mas, por hora, não vou colocar nos meus planos. Já não estou conseguindo nem fazer as já planejadas. Rsrs
ResponderExcluirSim! KKKK Pelo menos isso. Nossa, me faz mal pensar nessa derrota do Cameron. Ruim demais, meu Arceus.
Justamente! E ele usa Pikachu. Eu acho que a diferença é porque foi uma Líder de Ginásio, que tá em uma jornada há mais tempo que ele, por isso a derrota em Kalos não parece fazer Pikachu parecer fraco quanto a de Unova e Alola, que são para Pokémon, teoricamente, de nível baixo, embora o Grubbin seja mais questionável.
Nossa, sim! (Vou editar para continuar a resposta pelo cell, porque vou ter que sair e, consequentemente, ficar longe no note).
Amigo, eu assisti essa saga ano passado e fiquei com a impressão de que nós teríamos os mesmos episódios filers de sempre, mas que eles queriam contar uma história nessa saga, sabe? E seria justamente uma história que começaria com o plot da Equipe Plasma. Provavelmente, teríamos alguma relação entre o Ash e o Zekrom, já que esse lendário apareceu no primeiro episódio e eu não acredito que isso foi à toa. Talvez o Ash seria algum herói escolhido pelo Zekrom e o N aparecia como um herói escolhido pelo Reshiram. Realmente, os episódios depois do cancelamento foram os mesmos e eu acredito que a mudança nos rumos do anime aconteceu mais pra depois, quando eles iriam continuar a história que iria começar naquele especial. Ao menos eu senti que o enredo ficou muito mais solto depois daqui. Obg pela resposta! S2
ResponderExcluirSim, é verdade. Teve essa introdução do Zekrom logo no início também, mas que, depois, não levou para canto algum. Faz sentido, ainda mais se a mudança em si começou depois, como falou. Entendi melhor o seu ponto. Refletir sobre isso daria uma boa postagem, por sinal. Haha
ResponderExcluirE não precisa agradecer! Eu adoro trocar ideia com outros Pokéfãs. Então, eu quem agradeço por ter vindo aqui na minha postagem. 😄
A repercussão desse reboot foi tão negativa em termos de audiência no Japão que pra justificar eles tiveram que fazer um episódio zero de Pokemon XY contando toda a jornada do Ash até a chegada em Kalos, exibindo um trailer incrível de uma animação um pouco mais madura. A saga de Kalos foi incrível por desenvolver os protagonistas a um nível humano ao qual os fãs de pokémon poderiam se identificar.
ResponderExcluirExatamente. Aquele episódio depois da liga Hoenn é bom demais, mas esse aqui é impecável. E reassistindo BW no início do ano, eu não me lembrava como esse final era poderoso. Adoro a cena do Ash deitado esticando a mão até o sol. A animação é linda, considerando a época, claro.
ResponderExcluirFiquei muito feliz que curtiu kk
E eu acho que nem foi só isso, moço. Como escrevi na postagem, o que provavelmente levou ao reboot foi quererem abraçar os novos fãs, por os antigos já não serem mais crianças. A partir do momento que viram que não deu bom, acredito, acharam que, ao invés de infantilizarem mais o Ash de Kalos para os novos fãs, seria melhor criar um ep para mostrar a eles quem era o Ash que os antigos fãs conheciam e poderem assistir novamente a esse protagonista já com uma bagagem.
ResponderExcluirAgradeço pelo comentário!! Também acho a série XY fenomenal! ^-^
Sim!! Adoro aquela cena. Ainda digo que, em termos estéticos, a despedida de Ash dos companheiros de Unova só não é mais triste que a de Alola. Eu acho muito bonito quando Cilan e Iris entram no metrô, a porta se fecha e Ash vê o reflexo dele e Pikachu no meio dos dois, como se ainda estivesse indo com eles. 🥺💔
ResponderExcluirMas, em termos estéticos. De todos elementos da cena em si, eu ainda acho que a medalha de ouro vai para Alola, mas o segundo lugar diria que é o trio original se despedindo pós-Liga Johto.
Em termos de despedida no roteiro e emocionalmente falando, meu ranking é o seguinte:
ResponderExcluir7 - Jornadas: Gosto do Goh, e a despedida foi ok, mas a série deixou anto a desejar que o fator emocional só é presente pelo tempo que passamos juntos, e não pelas histórias em si. Chloe não existe. Que Chloe? kkkk
6 - BW: Eu gosto dos companheiros, mas até hoje acho a despedida corrida demais. Não me pareceu previamente estabelecido que iriam se separar e, quando aconteceu, foi bonito visualmente, mas muito repentino.
5 - Advanced: Acho que o fato de termos tido duas despedidas atenua essa um pouco. Mas pra mim, a segunda despedida foi a que mexeu comigo. Ash e Brock acenando até o barco sumir da vista é bonito. Essa fica no meio do caminho pra mim, mas o episódio final da Batalha da Fronteira é pra mim um episódio final de série perfeito.
4 - XY: O beijo da Serena e Ash e Clement no campo de batalha são o que me vem a cabeça em relação a esse episódio. É um final muito bom, mas minha preferencia vai pelos outros três que ainda vou falar.
3 - DP: Essa é memorável. O episódio em si é bom, mas o que pega a genteé a despedida da Dawn e Piplup, e principalmente, a despedida com o Brock naquela bifurcação. A cena dele e do Ash soltando as mãos me pega até hoje. Se estivéssemos falando apenas de uma cena, e não de todo o contexto, eu diria que esse é meu favorito. O fim de uma era.
2 - SM: Alola foi muito especial, e Ash se despedindo de Kukui e sua esposa é mágico demais. Sua figura paterna e mãe postiça, digamos assim. Seus amigos voando junto do avião, é tudo muito especial e emotivo. E também era um adeus da região que Ash considera sua segunda casa.
1 - Original: Pode ser nostalgia, mas ainda acho essa a despedida que dói mais. Quando criança já podíamos sentir que esse era o fim de uma era para o Ash. Não sabíamos quantas gerações teriam, mas já sentimos que essa despedida era definitiva, pela maneira como foi feita. (Não estou contando os 11 episódios bônus do início do ano, eles mal se despediram ali kkk). E acho que sabiam que Brock voltaria em Hoenn, porque eles focaram bem na Misty aqui, o que gostei muito. Esse episódio é um dos que mais gosto desde criança. Os melhores amigos do mundo.
Eu teria que pensar bem para fazer meu top, mas acho que não seria muito diferente do seu. Eu acho que chorei com todas as despedidas kkk, mas tenho dificuldade até em montar o meu Top 3. No caso, o que viria depois de Alola e do trio original. Acho que a de Alola me pega mais não só por Ash estar deixando coisas para trás, como por eu me identificar muito com toda aquela cena. Não é por nada que dois dos protagonistas das minhas fics são de Alola. Um de uma fic abandonada e outro da atual. Quem sabe não faço uma postagem sobre as despedidas no futuro? 😂 Por hora, quero começar logo a falar sobre Horizontes, mas essa primeira postagem tá dando um trabalho. 😅
ResponderExcluirEu adoraria ler sua opinião sobre as despedidas e sobre suas fics.
ResponderExcluirNossa, eu preciso começar a ver Horizontes kkk
Agradeço pelo apoio! ^-^
ResponderExcluirOlha, eu não tô acompanhando o novo arco ainda, porque, no tempo livre, tenho reassistido ao primeiro para fazer minha postagem. Mas, onde parei, a história já estava melhorando bastante, apesar de ter um detalhe que está me dando agonia com força. Kkkk E, provavelmente, quando eu escrever sobre isso, os fãs do Horizontes vão se chatear, mas, paciência... 😅
Curioso aqui kkk
ResponderExcluirEu ouvi que está melhorando esmo, embora tenha seus momentos kk. Mas acho que o anime vai se encontrar.
Vou aguardar a postagem :)
É difícil conversar sobre isso sem spoiler, mas, basicamente, antes já tinha comentando com você que sentia um ritmo muito lento no começo do Horizontes, em especial com o tratamento da Liko enquanto grande protagonista, que estava bem atrasada em relação ao Ash, e meio sem propósito. Agora, a Liko já definiu o sonho dela e é extremamente genérico. Não vou dizer exatamente o que é, mas é algo que ela podia fazer sem que fosse o sonho dela, entende? Por exemplo, a Dawn gosta de criar combinações com os Pokémon dela, mas o sonho dela é ser uma Top Coordenadora. Nesse exemplo, o sonho da Liko seria criar combinações. Enfim... kkkk Na internet, isso tem gerado debates do tipo "é errado querer que a Liko seja exatamente igual ao Ash só por ser a nova protagonista", mas não acho que o ponto seja ela não querer ser uma Mestre Pokémon. Bem, isso tem me incomodado bastante...
ResponderExcluirA postagem ficará bem grande, já que tratarei sobre os 25 primeiros episódios, mas estou tentando resumir cada em 2 parágrafos no máximo, ao contrário daquela dos 11 eps finais do Ash. Assim, vai ficar menos cansativos. Em algum momento eu concluo haha, mas agradeço pela paciência. ^-^
Ah entendi. Parece decepcionante nesse aspecto mesmo. Espero que os roteiristas deem um novo sonho a ela depois kkk
ResponderExcluirNão acho que vai rolar, o sonho dela tem uma pegada infinita, como o de Ash como Mestre pokémon, mas vai que muda... 😅
ResponderExcluirAí complica kkk. Eu pensei que fossem trocar de protagonistas a cada geração, já que o Ash ficou no passado. Mas pelo jeito ela e o Roy podem ficar por algumas gerações.
ResponderExcluirAinda é uma possibilidade, mas essa postagem na qual estamos comentando me fez pensar que, talvez, eles mantenha durante um tempo x maior. Por exemplo, uns dez anos, aproximadamente, agora só trocando quando acharem ser necessário para pegar uma nova geração, exatamente o que aconteceu com o Ash de sinnoh para Unova. Não precisariam se preocupar em rebootar, apenas trocariam o protagonista.
ResponderExcluirHm, faria sentido também. Só espero que explorem Paldea direitinho, achei uma região muito interessante geograficamente.
ResponderExcluirPelo que parece, porque ainda não voltei a acompanhar, eles tão dando um foco bem justo a Galar, por agora.
ResponderExcluirAh justo, Galar foi ignorada por Jornadas kkk
ResponderExcluirCompartilho de um pensamento em que eram para ter aposentado o ash em sinnho e seguissem com o novo protagonista em unova
ResponderExcluirEm termos de enredo e progressão, talvez fosse muito interessante. Mas, hoje em dia, sabendo que existe XY e Sol & Lua, eu não conseguiria escolher não ter conhecido essas duas séries. 😂💕
ResponderExcluirMas, entendo bem o que diz e agradeço pelo comentário!!
Na verdade não. Eles já fizeram esses trailers antes, a um especial de TV contando a jornada de Ash de Kanto ao Diamond e Pearl isso não é nada muito novo na verdade eu chuto que seja um tipo de "preparação para o final de Jorneys de Ash" por que também temos o especial antes de Jorneys entitulado "Let's go with Marie litoyo" fazendo a mesma coisa
ResponderExcluirO que me faz supor que seja especial de final de Jornada ou tentativa disso por causa dessa sensação de final que cada uma trás ao fandom< https://uploads.disquscdn.com/images/ba3fb2f07f5575df75d538111760755331157ffce83d927715c59d3c113c83be.png b>
Concordo com tudo escrito e ainda acrescento mais, por aqui o Cilan foi odiado até menos que no Japão pela edição da versão internacional e pela dublagem brasileira, no Japão ele era repetitivo, tinha várias vinhetas e com uma voz mais iritante, mas pra mim um ponto muito negativo que estragou essa série foi a falta de eventos de final de arcos, parecia que quando a temporada estava acabando eles simplesmente colocavam um torneio de lutas pra gerar emoção com os amigos/rivais, isso é claro foi um erro na estrutura dos episódios no Japão, sem falar que pokémon tem um toque de comédia que não tinha em Preto e Branco, acabava que alguns episódios eram sem vida, eu quando era jovem queria um arco mais dramático pra equipe Rocket, mas depois de Unova eles me mostraram o quanto eles faziam falta com suas trapalhadas, foi uma série que errou tanto que fez as outras acertarem
ResponderExcluirExcelente texto eu acho que Unova era a oportunidade perfeita de testar um novo protagonista já que na minha opinião se a história do Ash terminasse em Sinnoh teria sido legal pelo desenvolvimento que ele teve nas 4 primeiras sagas do anime e história dele fecharia de uma maneira legal ao meu ver. Sobre Iris e Cilan acho que eles deram muito azar de serem os substitutos de Dawn e Brock dois personagens super queridos pelos fãs, trazer o Ash lá de Kanto de novo também foi uma decisão ruim e liga Unova também não foi das melhores, mas é uma saga que eu gosta inclusive estou vendo ela de novo.
ResponderExcluirPerdão pela demora kkk, mas que bom que está revendo! É sempre bom acompanhar algo mais de uma vez, porque você se permite notar coisas que não reparou antes. E Cilan e Iris substituírem Dawn e Brock realmente não foi fácil. 😅
ResponderExcluirAgradeço pelo comentário!!! ^-^