Pocket Monsters: Como Estão os Personagens de Alola!
Olá, Thunders!
De volta a Alola, conseguimos ver como estão queridos personagens de lá e nos emocionar com belos reencontros. Como de costume, questionamentos e novas ânsias por acontecimentos surgiram. Por isso, convido você, caro leitor, para trocarmos ideias sobre esse amontoado de informações nostálgicas.
RESUMO
No Parque Sakuragi, Goh recebe uma Pedra da Folha encontrada por Yamper, o que o leva a agradecê-lo e decidir evoluir o seu Exeggcute. Com o objeto colocado entre os "ovos" que compõe em Pokémon, ele evolui para Exeggutor, tendo seus dados verificados pela Pokédex do seu treinador. Animado, o garoto abraça a criatura recém-evoluída, e Ash diz que gostaria que seu amigo conhecesse os de Alola, sendo diferentes por serem bem maiores. Com um corte de cena, o Professor Sakuragi deseja que Goh conheça, interaja e capture muitos Pokémon em Alola. O outro protagonista pergunta se Pikachu está ansioso para voltar à região e pede para que Yamper cuide do laboratório, antes que partam ansiosos.
Na Ilha Melemele da região de Alola, Ash e Goh chegam ao aeroporto e são recebidos pelo Professor Nogueira. O garoto de Pallet corre até o mais velho e recebe um afago em sua cabeça, dizendo que está feliz por estar ali novamente, e Pikachu pula nos ombros do professor. O outro protagonista se aproxima um pouco sem graça por ter ficado para trás e por não saber como se apresentar, por isso Ash apresenta o Professor Nogueira como professor da Escola Pokémon de Alola, questiona onde está a Professora Bruna - sendo dito que o espera em casa - e conta serem eles a família dele e de Pikachu em Alola. O mais velho se apresenta diretamente para Goh; impressiona-se com Raboot e Sobble, perguntando se foram pegos em Galar e contando nunca ter os visto pessoalmente; e elogia os fortes chutes que o primeiro pode dar e a confiança que o segundo mostra ter em seu treinador, elogiando-o por isso.
Chegando à casa dos professores, os protagonistas são cumprimentados pela Professora Bruna. Ash também a cumprimenta e conhece Lei, que é considerado seu irmão mais novo, apresentando-se para o bebê. Após isso, Goh é convidado para que entre na casa, na qual se assusta ao ver Incineroar, Lycanroc, Melmetal e Rowlet avançarem para um abraço carinhoso com o outro treinador. Ash diz ter sentido saudade deles e lhes apresenta Goh, Raboot e Sobble, tornando-se eles o novo alvo do abraço em grupo. Nogueira se anima com as boas-vindas, e Bruna revela que Lulú pediu para que fosse avisado a eles que haverá uma festa de boas-vindas na Escola Pokémon para os dois. Animados, os protagonistas correm em direção ao local, com Goh avisando que capturará na hora um Exeggutor ou qualquer outra variação regional se a encontrar, enquanto os professores notam como formam uma boa dupla.
No trajeto, Goh fica encantado com a visão do mar que seu amigo tinha diariamente, enquanto seus Pokémon brincam. Ash destaca que nada se compara ao mar de Alola, e os protagonistas acabam achando um Pyukumuku que, após ter seus detalhes conferidos na Pokédex, ataca Raboot e é capturado pelo Goh. Em seguida, os treinadores perseguem um Grubbin pela floresta, sendo alertado pelo de Pallet que o Pokémon irá cavar e fugir por dentro da terra, o que realmente acontece. No meio da perseguição, Ash e Pikachu notam que se separaram dos outros, deixando de seguir Grubbin. Em outro canto; Goh, Raboot e Sobble percebem que estavam seguindo um Dugtrio de Alola, sendo surpreendidos por ele e caindo de um penhasco em direção ao mar, onde são imediatamente pescados por Vitória. Após soltar o garoto do anzol e o cumprimentar, ela se apresenta e nota se tratar do amigo do Ash ao ouvir seu nome.
À procura do amigo pela floresta, Ash e Pikachu são chamados pelo Rotom Dex, dando um abraço nele e trocando palavras de saudades. O garoto revela estar surpreso pelo Rotom saber que estavam ali, mas a atenção vai para o Rotom Phone, que descreve o Rotom "Forma Pokédex" como Elétrico puro e só tendo a função de catalogar Pokémon, ofendendo-se por dizer que consegue gravar e alterar vozes também. De volta ao que interessa, Rotom Dex avisa que seus amigos o esperam na Escola Pokémon e Goh já foi levado para lá pela Vitória.
Na Escola Pokémon, Raboot e Sobble estão intimidados com todos os Pokémon dos amigos do Ash que estão os cercando. Ao mesmo tempo, Goh compartilha a sensação por ser coberto de perguntas e afirmações de Chris, Lulú e Vitória, como quais as comidas de Kanto que gosta, se o Rotom Phone é o novo modelo do Rotom Pokédex e se pode fazer ligação, como Sobble é fofinho, se Ash tem causado algum problema e se daria permissão para o Rotom Phone ser desmontado. Em meio a isso, o protagonista torce para que seu amigo chegue logo, mas quem surge é Kiawe, Marowak de Alola e Turtonator. O garoto recém-chegado se apresenta para o novato como rival e amigo de Ash, ficando decepcionado ao saber que os garotos de Kanto só batalham às vezes e dizendo querer ver o quão bem ele treinou os seus Pokémon.
Quebrando o clima tenso, Ash chega e recebe as boas-vindas de todos os seus amigos de Alola, além da pergunta do Goh do motivo para ter demorado tanto. O herói se mostra feliz por seu amigo estar bem, e Lulú decide que começarão a festa. Assim, juntam-se para comer e beber especialidades da Cafeteia Aina preparadas pela Lulú, sendo o suco feito com Fruta Caxí e mel de Alola. Simultaneamente, os Pokémon de todos, incluindo os atuais do garoto de Pallet, comem juntos. Ash destaca que o sonho de Lulú é fazer pessoas e Pokémon felizes com a sua comida, sendo dito por Goh que o sonho já é uma realidade e por Chris que ela é a melhor.
Lulú , então, pergunta ao Chris se ele vai visitar Mossdeep novamente, sendo dito que irá pesquisar em uma oficina sobre a conexão entre os Pokémon e o espaço, o que faz Ash notar como tem trabalhado duro no que gosta e Rotom Dex revelar para Goh que ele pretende ser um astronauta. Porém, Vitória pega todos de surpresa ao revelar que recebeu uma carta de Lílian, sendo contado ao Goh que é uma colega de escola deles que saiu em busca do pai.
Na carta, a garota pergunta como eles estão e conta que ela, a mãe e o irmão estão bem. Samina tem reunido dados de Magearna e enviado para o Paraíso Aether, para que consigam uma localização mais precisa do pai deles, com Lílian dizendo que sente estar cada vez mais perto de achá-lo e que pretende voltar a Alola com seu pai e gostaria de ver todos juntos, incluindo Ash. Por fim, promete escrever mais para eles. O herói de Pallet se anima e evidencia que Lílian tem dado tudo de si, por isso devem fazer o mesmo, pedindo a Kiawe uma batalha, mas o outro garoto recusa e diz que batalhará com Goh para ver se é um bom rival para Ash e se pode ajudá-lo a evoluir em seu sonho. Os demais tentam intervir, mas Goh aceita para defender o seu orgulho.
Um tempo depois, Raboot já está cansado. Turtonator investe com a Cauda do Dragão, mas o coelho desvia e acerta o Chute Duplo no oponente. Por ter atingido o golpe, Kiawe fala que ele não é ruim e decide que usará o Movimento Z, explicando que esse tipo de movimento é o mais forte em Alola, liberando todo o poder existente entre o treinador e seu Pokémon. O treinador do tipo Fogo diz que esse é o momento para fugir, mas Goh avisa que continuará e se mostra incomodado com a ideia de ser rival do Ash, afirmando não ser e nem o ajudar a alcançar seu sonho, por ser algo que se alcança com o próprio poder. Ele explica que o futuro dele está em suas mãos, assim como Ash deve pensar o mesmo, e é parceiro de pesquisa dele, um amigo, por isso quer mostrar uma batalha para ele que possa se orgulhar.
Kiawe elogia a coragem do adversário e faz um sinal para seu Marowak de Alola, antes de realizar a dança para o Cataclismo Pírico. Raboot concentra todo o seu poder para utilizar a Chama e combater o Movimento Z, mas seu ataque é consumido pelo outro e uma grande bola de fogo segue na direção dele e de seu treinador. Antes que fossem atingidos, são pegos e salvos por Marowak, o que surpreende a todos os outros amigos do Ash, menos ao próprio, que revela ter certeza de que era tudo um plano desde o início. Kiawe vai até Goh, pede para que cuide do seu amigo por ele e o oferece a mão para levantá-lo. Porém, o garoto puxa o braço do outro como apoio para ficar de pé e diz que mesmo não sendo um rival, pode cuidar do Ash para ele. Nesse momento, Marowak joga Raboot no ombro do Turtonator.
Indo até os outros, Kiawe pergunta qual o sonho do Goh, que diz ser capturar todos os Pokémon até que chegue em Mew, o que o faz receber aplausos de todos. Um pouco depois, com trajes de banho e em uma área mais natural, Raboot acerta o golpe Chama em um Exeggutor de Alola, e seu treinador o captura. Os demais se animam com a conquista do Goh e o Rotom Dex pede para fazer a explicação no lugar do Rotom Phone, dando os detalhes do Pokémon. De volta ao Parque Sakuragi, Pyukumuko interage com Magikarp, e Goh compara os dois Exeggutor, dizendo que voltarão para Alola alguma hora, algo que Ash transforma em uma promessa.
DEBATE
Para começar, foi muito bom eles terem um motivo para que os protagonistas fossem a Alola, sem ser algo aleatório, já que Goh queria conhecer a região e os Pokémon e Ash queria que ele visse o Exeggutor de Alola, um dos maiores destaques de lá. E é incrível observar a ligação do herói de Pallet com Alola, sobretudo em termos de continuidade. Com as outras regiões, algumas das suas frases dão a entender que ele já as conhece, mas sobre Alola ele fala com saudosismo e carinho, sendo mais do que claro que viveu uma aventura por lá. Mas, não se limita à região, como também a todos os personagens importantes que interagiu nela.
Antes de entrarmos nos personagens em si, acho legal destacar algumas mecânicas em foco no episódio. A Pedra da Folha surgiu de uma forma bastante aleatória, mas não deixou de ser legal Goh evoluindo um Pokémon através de uma pedra evolutiva, principalmente por ser o Exeggutor, que puxou a lembrança de Alola para Ash. Por outro lado, a apresentação quase inevitável dos Movimentos Z achei bem fraca, resumindo-se a um comentário do Kiawe. Não acredito que tenha sido tão bem explorada como as Megaevoluções nessa série, mas talvez ambas tenham mais destaque quando os protagonistas voltarem a visitar Alola e Kalos.
Aos que até hoje afirmam que a "família de Alola" é invenção de alguns fãs, sinto dizer que o próprio episódio deixou bem claro que ela é real, e não foi a primeira vez. Não é de agora que o anime evita abraços entre os personagens humanos, mas apenas o brilho nos olhos do Ash ao ver o Professor Nogueira e a clara animação de ambos por estarem juntos novamente foram o suficiente para mostrar o quanto se reverem estava sendo especial. Uma cena sutil que reforça isso é quando Lei tentou chamar a atenção do seu pai e até desistiu, de tão entretido que Nogueira estava em observar Ash com o seu novo amigo. Mas, enfim, o próprio protagonista os chamou de família de Alola; e Bruna, com seus olhos também brilhantes de emoção, disse que ele era o irmão mais velho de Lei. Só fica a dúvida se Ash demonstrou já saber do bebê por Nogueira ter o contado no carro ou por manterem a comunicação à distância.
Além de fofura, o bebê Lei trouxe algumas polêmicas já esperadas desde o fim da série Sol & Lua. Antes de tudo, ele possui traços dos pais sim, como o tom da pele do Nogueira e os olhos da Bruna. Contudo, a polêmica principal, mais uma vez, gira em torno da idade do Ash. Se nove meses se passaram para Lei nascer, o protagonista já não deveria ser mais velho, afinal, teria ele se aventurado de Kanto até Alola em menos de três meses? Em minha opinião, como já disse em uma postagem exclusiva para esse tema, o nosso tempo não é igual ao tempo dentro do anime, simples! Primeiro, assim como Ash, ninguém mais em Alola envelheceu, então as teorias para explicar porque só ele não envelhece já são descartadas. Outros afirmam que os roteiristas que não querem revelar que ele tem mais de 10 e ficam nos enganando, algo que acho totalmente sem sentido destacarem em toda série a idade só para nos enganar. A troco de quê? Ainda há quem use a idade que Ash tinha segundo Takeshi Shudo (10 anos, 10 meses e 10 dias), algo que Delia "desmentiu" na série atual, ao ser dito que seu filho começou a sua jornada no dia do seu aniversário. Bem, cada um acredita no que quiser, mas eu sinceramente não entendo porque transformam isso em algo tão complexo.
Agora, a equipe de Alola! O reencontro com os Pokémon foi muito lindo! Novamente, o brilho no olhar, o abraço carinhoso e desesperado, tudo resultou em uma cena digna para os fãs que queriam vê-los se reencontrando. Infelizmente, a participação deles se resumiu a isso, entretanto, a julgar pelos personagens de Alola na abertura, deverão reaparecer bastante e possivelmente ganharão foco, mesmo que um por vez. Aos que sentiram falta de Naganadel, deve-se lembrar que o Pokémon retornou para o seu mundo, mas ainda há chance de aparecer, sendo uma boa oportunidade quando as Ultracriaturas forem introduzidas para o Goh.
Outro Pokémon que merece um destaque à parte é o Rotom, ou melhor, Rotom Dex. A cena em que encontrou Ash, além de ter sido bonita pela animação deles em se "abraçar", foi legal por mostrar como ele o conhece, já que sabia exatamente que estaria com Pikachu naquela floresta, como o herói observou. Outros detalhes são a tipagem Elétrico puro destacada para o personagem e a pequena rixa entre ele e o Rotom Phone, situação engraçada e que faz bastante sentido, ainda mais se lembramos que a principal aposta era que ele seria o Rotom Phone do Ash ao ir para Galar. Sobre o final, mesmo que simples, foi bonito por, assim como nos velhos tempos, ele estar sempre atrás do Ash dando detalhes dos Pokémon que surgiam, além de ser uma forma de reafirmar o sonho dele de ser a maior Pokédex do mundo.
Outro reencontro muito esperado foi com os amigos de Alola. Só em ver que guardam o retrato do último episódio de Sol & Lua na sala já mostra o quanto valorizam a amizade com Ash e Lílian, por isso foi muito legal ver como estavam animados para reencontrarem o garoto e ainda conhecerem seu novo amigo, receptivos como sempre. Os quatro tiveram suas características principais bem lembradas, com a Lulú sendo a mais preocupada, "mãezona", e sempre preparando comidas incríveis; a explosão de sentimentos de Kiawe, seu amor por batalhas e a rivalidade respeitosa que sempre mostra; o amor pelo mar e pela pesca e o contato por meio de cartas da Vitória; e o apreço por tecnologia e espaço do Chris.
É mais do que positivo ver como eles tiveram certa evolução desde a partida do Ash. Lulú é a que tem o sonho mais próximo de se concretizar realmente, como dito no episódio, pois ela já é uma cozinheira excepcional e alegra a todos com isso, mas está sempre querendo aprender novas receitas e aperfeiçoar seu cardápio. Chris já está marcando retornos para Mossdeep, outro detalhe destacado muito importante para a evolução do personagem. Apesar disso, Vitória e Kiawe ficaram de fora. Não foi mencionado se a garota achou Manaphy e qual o seu atual objetivo, da mesma forma que o garoto não mencionou nada sobre o seu treino com Olívia. Talvez isso seja abordado nas próximas aparições, mas foi estranho terem citado os sonhos dos outros e não os deles.
Que cena linda a da Lílian! Muitos criticam o modo como a história da personagem acabou em Sol & Lua, sendo que esse era o enredo dela sem o Ash. Todo personagem principal tem um, como a Misty ir cuidar do ginásio, May ir se aventurar em Johto e Lílian ir buscar o pai. Ainda assim, é muito legal que estejam desenvolvendo isso em Jornadas Pokémon, será um prazer acompanhar a sua busca, visto que sempre que os protagonistas forem a Alola deve ter uma nova notícia ou carta dela. Além do mais, deu muito a impressão de que ela realmente irá voltar até o fim da atual série e todos estarão em Melemele aguardando por ela, em um belo e emocionante desfecho para esse arco de busca pelo pai.
A timidez do Goh foi muito realística. Ainda que seja um personagem muito seguro de si, ir para um local onde todos parecem ter uma história juntos e você ser a figura estranha não é fácil para ninguém, por isso achei o seu receio fiel à situação. É legal ver como foi tão bem acolhido pelos alunos da Escola Pokémon como Ash foi ao chegar lá, sendo Kiawe o mais ranzinza no início, algo normal, pois demorou um pouco para se mostrar amigável com o outro protagonista também. Outras semelhanças foram a perseguição do Grubbin sem que tenha conseguido o capturar, situação pela qual Ash também passou nos seus primeiros dias em Alola; e Vitória pescando Goh e sendo a primeira a conhecer ele, o que também ocorreu com o garoto Ketchum. Só acho engraçado que eles pareceram querer aproximar Kiawe e Goh, assim como fizeram com Misty e Vitória. Em termos de pesquisa, o novo protagonista parece bem mais com o Chris, mas preferiram usar o termo teimosia para traçar uma semelhança entre ele e Kiawe, algo que acho bem mais marcante no próprio Ash.
Sem sair do destaque que Goh recebeu no episódio, houve a prometida cena de batalha, a qual, particularmente, não gostei. O real intuito dela foi apresentar os Movimentos Z e resolver a divergência entre Kiawe e Goh, algo que foi bem feito. Apesar disso, o confronto vinha sendo o foco nas sinopses, por isso mostrá-lo tão rápido e com poucos golpes foi negativo. Por outro lado, julgo a vitória do Kiawe como muito positiva, porque mostra que Raboot precisa de mais treino e que o garoto de Alola é muito forte. Geralmente, quando um novo protagonista conhece um antigo, o atual costuma vencer a batalha que travam, algo que já tinha sido mudado em Sol & Lua, e que continuou agora. Acredito que fazer Kiawe perder para Goh, que nem sente muito apreço por batalhas e é iniciante, não seria muito bom.
E o que falar do pequeno grande presente? Isso mesmo, a aparição rápida de Bewear, Mareanie, Mimikyu e Stufful foi o suficiente para deixar muitos fãs de coração quentinho! Os olhares atentos talvez tenham notado o Mareanie fêmea um pouco entristecido, o que pode se explicar por ser o mais ligado a um dos Rockets, o James, como foi bem observado no episódio final de Sol & Lua. Isso me faz questionar se em algum momento a Equipe Rocket irá os reencontrar em Alola. Espero e acho que sim, podendo até ter um episódio focado nisso, visto que os vilões costumam ter alguns centrados neles.
De modo geral, o episódio foi muito bom, mas deixou muitos fãs com um gostinho de quero mais, seja pelo tempo curto do episódio, ou pela maioria dos grandes acontecimentos já ter sido mostrado pela prévia ou pelo Twitter. Imagino que uma boa solução para isso teria sido a divisão desse episódio em dois: um focado apenas no Ash chegando a Alola, semelhante ao que Goh teve sem a aparição dele no episódio de Celebi, e outro mostrando o novo protagonista conhecendo e se aproximando de todos esses personagens. Essa divisão permitiria que mais elementos e referências pudessem surgir sem muita pressa.
Como exemplo, no primeiro poderia ocorrer uma batalha do Ash contra Kiawe em que Incineroar fosse usado; o herói poderia ter mais cenas com os seus Pokémon de Alola; descobrir o progresso de todos os amigos, como Kiawe e Vitória; e construir uma boa interação entre os atuais e antigos Pokémon que tem, por ser algo que os fãs esperavam muito, mas nem mostrou eles se conhecendo, só comendo juntos. Para o segundo, Goh poderia saber de uma forma mais clara, talvez até assistindo uma aula na Escola Pokémon, sobre os Movimentos Z, poderia ser contado a ele que Ash foi campeão de Alola e talvez aprender um pouco mais sobre as variações regionais. Enfim, quase todos esses detalhes ainda podem ocorrer, independente de não terem sido dois episódios, exceto os Pokémon do Ash se conhecendo, então, vale a pena esperar para ver esses acontecimentos.
Na realidade, tirando a região de Alola como um todo, a grande temática do episódio foi como Ash e Goh formam uma boa dupla e na diferença desses dois personagens sem que ela pareça um problema. A questão é que já tiveram outros episódios só focados nisso, como no caso do episódio 2 e 20, por exemplo, os quais eu elogiei bastante a retratação do tema, mas fazer essa ser a discussão mais uma vez de um episódio onde se esperava muita nostalgia pode não ter sido a escolha mais ideal, já que soou repetitivo. O discurso do Goh foi literalmente isso, cada um é do seu jeito e podem continuar a ser amigos mesmo assim, sem que ele precise ser como Ash e ser bom no que seu amigo é para impulsionar suas habilidades. A propósito, esse discurso me deixou balanceado. Por um lado, gostei bastante dele, mas, por outro, achei muito individualista e contrário à maior mensagem de Alola, que é a que todos são uma família e necessitam uns dos outros para crescer. O futuro estar na mão de cada um e ser necessário crescer somente com a sua própria força soa muito como "cada um por si" ou "amigos e sonhos não se misturam".
CONCLUSÃO
Alola continua incrível e aparecerá muito mais! O carinho que Ash nutre pela região ficou muito claro, além de ter sido ele a cogitar a ida para lá por conta das formas regionais. De modo geral, os antigos personagens principais continuam muito fiéis aos seus comportamentos e estão evoluindo em seus sonhos, o que inclui o ainda engraçado Rotom Dex. Os professores Bruna e Nogueira ficaram muito contentes em rever o Ash e o apresentaram o seu "irmão mais novo", Lei, o que não significa que o nosso herói tenha mais de dez anos, até por ele ser oficialmente declarado com essa idade e nenhum personagem, assim como ele, ter envelhecido visualmente. Os Pokémon do herói em Alola puderam rever o treinador e conhecer seus novos Pokémon, gerando um momento bonito, mas não tiveram muita participação além disso.
Houve muito carinho em diferentes partes do episódio, que inclusive mostrou a Lílian seguindo a sua busca e deu a entender que continuará a mandar cartas e voltará até o fim de Jornadas Pokémon. Goh pôde ganhar uma grande recepção por parte dos amigos e da família de Alola do Ash, o que o deixou tímido, e passou por belas referências como a perseguição de um Grubbin, a pesca da Vitória e a resistência do Kiawe, o qual acabou por se tornar o mais próximo dele. A batalha que ele travou não foi muito boa e nem desenvolvida, mas cumpriu o papel dela, que era mostrar os Movimento Z e encerrar o desentendimento com Kiawe. Contudo, achei o seu discurso final problemático em alguns pontos, até por Ash sempre o ajudar em seu sonho.
Vale lembrar que detalhes como a aparição de Naganadel podem acontecer quando Goh for conhecer as Ultracriaturas; a Equipe Rocket pode ir a Alola e reencontrar seus Pokémon, até por terem aparecido nesse episódio; as pedras evolutivas devem ganhar um episódio focado nelas; os Movimentos Z provavelmente serão aprofundados em outras idas à região; Ash poderá ter mais cenas com os seus Pokémon de Alola, usá-los em batalha e vê-los interagir com os atuais; e mais da evolução dos protagonistas da região em destaque pode ser mostrado. Afinal, cobramos muito para um primeiro episódio em Alola, não? Espero que tenha se sentido tão realizado e nostálgico como eu. Qual desses detalhes mais quer ver na próxima visita de Ash e Goh?
Nota extra: Não sei se isso será visto, mas, apesar de não ter colocado o título que o Vida de Treinador sugeriu, deixo um abraço e faço das palavras do Capitão América as minhas, "eu entendi a referência". Rsrsrs
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Postado por
Ersj
às
06:00 em 20/09/2020
Sobre Ersj
anos, Recife-PE, tem Pokémon como a sua franquia preferida desde os 7 anos. Sua mídia favorita é o anime, seguida dos jogos da saga principal e de Pokémon Go. Ama livros e séries, principalmente de fantasia; os filmes que mais assiste são animações, e “Imagine Dragons” é a banda pela qual tem maior apreço. Seu Pokémon predileto é o Pikachu e seu maior sonho é se tornar um escritor.
E-mail: ersj@pokemothim.net
Até agora, o pessoal de Alola só teve contato com os amigos de Kanto do Ash. Bem que poderia ocorrer uma reunião com todos os das outras regiões, o que iria impressionar tanto os alolanos quanto o Go.
ResponderExcluirAcredite, essa reunião é o que mais quero desde Sinnoh. kkkk
ResponderExcluirObrigado pelo comentário! ^-^
Que título do vida de treinador?
ResponderExcluirDe férias com o ex. kkkkk
ResponderExcluirEpisódio fantástico bem aproveitado mas infelizmente esse formato de episódios soltos precisa mudar. Achei que fosse ser interessante para o anime, contudo esse anime tem tanta estória boa que um episódio como esse precisaria de continuação para explicar alguns pontos para o Goh como os ultra guardiões. Mesmo assim foi maravilhoso; quanto a idade do Ash desde os três meses para a liga Unova, e o trem magnético de Goldenrod Ash obviamente teria no mínimo onze já que o trem só ficaria pronto dentro de um ano, então essa teoria de os anos no mundo pokemon passarem diferente do mundo real se torna inconsistente por causa dos próprios roteiristas e Erjs não duvido nada dele ter 12 para os roteiristas e eles usarem essa de 10 para tentar vender o anime como contos da Disney, tratavam até Kalos como uma propaganda não como um produto independente. Nunca se esqueça que esses são os mesmos roteiristas que nunca finalizaram o enrendo da pokebola GS, nunca explicaram o trauma do Brock pela professora Yve, sumiram com o Tracy, e sempre deixam brechas no enredo. Aliás não disse a você que o Sophocles em Alola significava fim de férias, pobre Lillie ela está viajando a muito tempo. Só de ver a Burnet com o Lei fiquei alegre, poderiam ter inventado qualquer coisa para sumir com ela e o filho, mas não quiseram. O discurso do Goh não foi individualista foi egoísmo puro, Ash sempre ajuda ele com as capturas sejam em Raid, caçando e ele nunca hesita em usar o Ash para batalhar por ele, como no caso do Gurlok e Flygon ou em armadilhas como a tentativa de pegar o Grubbin, assim ele não põe as mãos numa Shaymim de jeito nenhum! A Mallow teve por causa da gratidão, quero ver ao fim do anime quantos míticos ou lendários ele terá e se muda esse discurso hipócrita porque a Chloe sempre ajudou ele com atividades escolares e ele nem agradecia.
ResponderExcluirAlola é foi incrível e esse foi maravilhoso!
ResponderExcluirÚnica coisa que me incomodou na época foi a mudança de alguns nomes na dublagem BR
Eu até hoje não me acostumei. Sempre escrevo os nomes estadunidenses, daí me lembro e troco depois.
ResponderExcluirAgradeço pelo comentário! ^-^
Verdade, ainda tem isso dos Ultraguardiões, talvez, e espero que sim, seja um tema retratado na próxima visita que eles fizerem à região.
ResponderExcluirEu acho que não, moço. Na época em que o trem magnético foi dito como pronto em um ano, ainda não tinha sido decidido que Ash ficaria com 10 anos, parecia muito que eles tinham a pretensão de envelhecê-lo. É muito comum em diversas obras, animadas ou não, existir o famoso retcon. Acho que falei sobre ele justamente na análise do episódio em que a Delia conta que Ash saiu para a sua jornada no seu aniversário. Em 23 anos de anime, a existência de pelo menos um retcon é quase que inevitável, e acredito se tratar exatamente disso. E se você parar para ver, por exemplo, os protagonistas de Alola não mudaram exatamente nada, sem falar que a Misty de Alola parece até mais nova do que a que apareceu em Hoenn, época em que a ideia de envelhecer parecia ainda existir. Então, não acho que fisicamente o Ash parece ter mais de 10 anos (nem mentalmente, apesar de o considerar bem maduro em diversos pontos) e nem acho que ele ter 11/12 anos representa um perigo para os roteiristas, de modo que os faça esconder essa idade.
Existem muitos furos em Pokémon, mas é diferente de um detalhe tão importante quanto uma idade, além de existirem explicações. A Pokébola GS foi deixada de lado só por que sim? Não, eles transformaram o plot em um filme. O trauma do Brock nunca foi explicado? Realmente, mas isso não faria diferença alguma para a história. (ainda que eu quisesse muito saber kkk, inclusive, ainda aceito uma explicação tardia, Brock). E o Tracey, coitado, só não quiseram trazer mais amigos do Ash em Alola do que os dois presentes nos jogos Let's Go lançados na época.
Sim, sim, Lillie está em uma busca longa, mas acho que isso torna tudo mais real. E sobre o bebê, acho que se simplesmente não mostrassem a Burnet, os fãs reclamariam justamente por terem a tirado só para evitar essa discussão sobre a idade, fariam meme e ficariam dizendo ter sido uma alternativa mal feita.
Também não gostei do discurso do Goh, mas não duvido que ele consiga Shaymin mesmo assim. kkk Também acho a Koharu injustiçada, mas a maioria não liga para isso, infelizmente. :')
Agradeço pelo comentário! ^-^
Eu já meu acostumei com os nomes BRs. No começo eu também achei muito estranho. Mas acho que foram adaptações corretas e acertadas. E gostei de você as estar utilizando no texto, o fato de alguns protagonistas terem três nomes (Japão, EUA e Brasil) é bem confuso para os desinformados. Mas eu gosto desse tipo de localização.
ResponderExcluirÉ tipo Harry Potter, também teve nomes localizados e muita gente se confundiu, mas não quer dizer que ficou ruim.
Eu achei o episódio muito nostálgico também, as vésperas de completar um ano do fim de Sol e Lua, e gostei como Jornadas dá uma certa continuidade. Mas eu acho que era esperado, Pokémon tem meio isso, a série/região anterior meio que sempre é mais citada. Indigo e Johto (a série original) se auto completam, depois Hoenn e Sinnoh que são conectadas; Unova e Kalos também são conectadas e agora Alola e "Jornadas" conectadas, normalmente essa conexão é só no começo acho que por continuidade e depois na série/região seguinte sempre tem aquele recomeço "leve" (reset) do Ash, como em Hoenn, Unova e Alola, a única região antiga que sempre é citada é Kanto por ser a terra natal e principal (como mais conhecida) aventura do Ash.
Em animes longos e de sucesso no Japão episódios soltos são lei, pois sempre ajuda a conquistar novos fãs desavisados. Não só Pokémon, mas Detective Conan, Doraemon, Maruko-chan, Shin-chan são feitos na maioria de episódios soltos e plots mais centrados que desenvolvem-se lentamente em pedaços.
ResponderExcluirQuando um enredo tem continuidade muito longa como One Piece, fica difícil para novos fãs acompanharem.
A questão da idade do Ash acho que já caiu na irrelevância, apesar que o Lei já ter nascido nessa visita pode colocar mais lenha na fogueira. Eu acredito que o Ash tenha um reset na idade e nos "stats" a cada duas regiões. Isso não para bugar os fãs antigos, mas deixar o Ash e seu conhecimento mais próximo do público alvo de Pokémon que são as crianças japonesas. Apesar que a maturidade do Ash em certos momentos surpreende tanto quanto suas falhas de estratégias básicas em batalhas nos começos das regiões. Kkkk
Também acho boas adaptações, são fiéis ao significado por trás do nome, apenas Lulú eu acho estranho. kkk E agradeço pelo elogio! ^-^
ResponderExcluirVerdade!! Eles tentam formar essa conexão, apesar de que parecem querer evitar muita continuidade, só em elementos específicos. Ainda assim, quem sabe outros amigos não retornam? Particularmente, eu amaria! É o que mais quero em Pokémon Jornadas. Rsrsrs
Agradeço pelo comentário! :D
Incineroarrrrr
ResponderExcluirRsrs Quero ver esse tigre batalhando. :)
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